Escrito, produzido, dirigido e protagonizado pelo B-Coop, MAESTRO é o tipo de filme que a Academia adora. Um Globo de Ouro, e um Oscar, já estão no bolso do ator. Carey Mulligan também merece ser lembrada, na segunda metade do filme ela brilha mais que o Bradley. Eu não curti muito a direção (vários closes, beeeem demorados), o desenrolar da trama (em que década estamos?) e o ritmo do filme. Ele começa legal, mas depois de um tempo os personagens só ficam jogando conversa fora. A passagem do tempo não é muito óbvia e o filme parece não ter escolhido muito bem quais momentos da vida de Leonard Bernstein mereciam estar na tela.
Talvez um pouco mais do cara compondo e regendo, talvez a vida íntima dele, o que temos é uma carreira que vai de zero a dez em segundos, o olhar apaixonado do Matt Bomer e os resmungos da esposa. O roteiro só dá atenção aos dois atores principais e o personagem do B-Coop não é muito simpático, é difícil gostar dele. O filme deveria se chamar "A esposa do maestro" e teríamos Mulligan o tempo todo, com uma história mais interessante para contar.
Um comentário:
Querendo ver! Obrigado pelo post!
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