30.6.20

Netflix - DARK, o final


E fechamos DARK como uma das melhores séries de ficção. Cheia de mistérios como Lost, mas foi escrita de uma só vez, não enrola e sabe quando deve terminar. E nada de furos aqui, nada de paradoxos temporais, nada de contra dizer as temporadas anteriores. A terceira e última temporada nos apresenta novos conceitos, um segundo mundo e linhas temporais opostas que coexistem, quer dizer, pode acontecer de tudo no seriado. Personagens importantes podem morrer e nós temos duas, três, até quatro versões de cada um.

Uma coisa chatinha, na maior parte do tempo, tipo 99% do tempo, não importam as decisões dos personagens. Muita gente quer quebrar o ciclo que se repete, mas aí descobrimos que tudo ainda faz parte do ciclo, os mocinhos estão sempre de mãos atadas. Os segredos são revelados a conta gotas. Nos últimos eps a trama revisita a primeira temporada e nos mostra todos os pedacinhos do quebra cabeças, fechando, realmente, um ciclo no seriado. A resposta para tudo fica para o último ep, uma revelação bem chocante e que faz sentido. O final emociona.
Se fosse um seriado norte americano, que se arrasta por anos enquanto houver audiência, a trama teria se perdido (Lost, alguém?). Dark desatou seus nós e fez isso de uma maneira impressionante.


 

Um comentário:

Kayo Ewing disse...

Achei que faltou mostrar algumas coisas mas mesmo assim: Melhor série original da Netflix sem sombra de dúvidas, já tô com sdds