A última (será?) descoberta do ano. Quando vi o comercial dessa série pela primeira vez, ninguém mencionou que se tratava de uma animação brasileira. Só parecia ser mais um daqueles desenhos esculachados do Cartoon Network anos 2000. Aí eu descobri que se trata de uma produção bê erre, vi que os animadores são competentes, e a cereja no topo foi o humor da série. Ele é voltado para os brasileiros e você precisa ser adulto para entender as homenagens, a série se passa nos anos 80.
São 26 episódios de 11 minutos. Às vezes, o final surge de repente. Às vezes, isso é engraçado. Outras vezes, não muito. Eu amei a vovó Juju, muito parecida com a minha. Achei estranho não existir um ep piloto com apresentações, do nada encontramos vários animais que moram na casa com a família, o polvo, os patos, um cão, e todos eles falam com o garoto. São amigos imaginários? Também não achei sentido na existência do Nico, o outro irmão do Jorel.
Eu adorei o episódio da revolução no recreio, o ep da lambada (vi duas vezes), os piolhos mutantes, a caneta de 250 cores, a figurinha perdida, a mulher de algodão no banheiro da escola, e a temporada terminou com uma festa junina.
Nenhuma animação do Maurício de Souza chegou a ser tão bem feita, e tão divertida, quanto essa série.
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