O livro que deu origem ao seriado da Netflix, a função da segunda capa é de justamente passar essa informação. Mas comparar Julia Quinn com Jane Austen na capa é forçar a barra. A época, os costumes e o lugar, podem fazer a gente pensar em Austen, porém, Bridgerton é uma leitura bem mais leve e investe na comédia, são personagens do século 19 que às vezes se comportam como personagens de sitcons.
O elenco é a maior diferença entre o livro e o seriado. A trama segue o duque de Hastings e a Daphne Bridgerton, os outros personagens são meros coadjuvantes. A série de tv mostra bastante os outros personagens, expandindo a trama, até a rainha tem destaque, e o livro segue apenas o ponto de vista do Simon e da Daff. Nem sequer se aprofunda no mistério de Lady Whistledown.
E não há novidades, ler o livro foi como rever a primeira temporada. Simon e Daphne se conhecem, fazem um acordo e começam a fingir um relacionamento. Acabam se apaixonando um pelo outro e se casando. As "cenas" de sexo são bem explícitas e a moça acaba abusando sexualmente do duque em um determinado momento (caramba).
No final do livro temos o capítulo 1 da continuação, "O visconde que me amava", um livro que vai acompanhar apenas o Anthony Bridgerton. Tem uma árvore genealógica nas primeiras páginas que mostra quem são os protagonistas de cada volume. Hum, oito livros? Sei não. Achei engraçadinho, mas não senti vontade de colecionar. Vou ficar apenas com a série de tv.
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