Primeiro homofilme de natal da Netflix ... meh, a gente aplaude a iniciativa. Pena que por baixo de tanta divulgação temos um filme beeem sem graça, parece um temático de vinte anos atrás. É tudo tão forçado, o humor, os atores, os diálogos, o romance ... nada convence. Michael Urie (Ugly Betty) é Peter, um cara sem sorte com relacionamentos. Ele vai passar o natal com a família e não quer ver ninguém lhe cobrando um namorado, então ele convida seu melhor amigo Nick para viajar com ele e fingir ser seu namorado. Se esse fosse todo o plot ... O filme abandona essa ideia rapidinho, a mãe de Peter lhe arrumou um encontro às cegas. Enquanto Peter se encontra com o bonitão James, alguns membros da família, assim do nada, decidem que Peter e Nick deveriam ficar juntos. Todas aquelas fórmulas que já vimos em comédias românticas, até a exaustão, estão no filme, mas, o resultado final decepciona, montaram a coisa toda com cuspe e fita adesiva.
Um comentário:
É ruim mesmo, eu não consigo nem fingir. Nada funcionou: atuações, roteiro, nem mesmo as típicas ambientações natalinas que vimos um milhão de vezes em outros filmes.
Eu estava achando o Peter irritante, até conhecer a família dele. Nick talvez seja a única coisa que funcione no filme, ele reagindo com vergonha alheia e de forma desconfortável com cada coisa esquizofrênica dos brancos é literalmente uma metalinguagem do que o espectador está sentindo assistindo esse filme.
Eu ia até comentar que faz tempo que não passava raiva com o final de um filme, mas... ei! O que é um final ruim pra um filme que já é todo cagado né?
Queria eu entrar no filme e salvar o Nick para passar um Natal romântico com ele!
Postar um comentário