COMO FOI VOLTAR AO CINEMA

15:10, a primeira sessão do dia. O filme é curto, mas mesmo assim, voltei pra casa no escuro (por isso pedi pro Anselmo ir comigo). Quando chegamos lá, haviam dois funcionários na bilheteria. Eles estavam ali apenas para dizer que os caixas estavam fechados. Nada de dinheiro de papel aqui, ingressos só nas máquinas automáticas ao lado (ainda bem que levei meu cartão). Quando escolhi uma poltrona, quatro delas, duas à minha esquerda e duas à minha direita, e também uma na minha frente e outra atrás (seis no total), se tornaram proibidas, não seriam vendidas. Quando o Anselmo foi comprar seu ingresso a máquina se recusou a vender uma meia entrada. Ele cancelou a compra e começou a mexer no menu novamente, desde o começo, e deu na mesma. Quando ele comprou uma inteira, a máquina aceitou o cartão (Grrrrr).

Entramos na sala e sentamos próximos um do outro. A maioria das pessoas ainda tá com medo, só haviam outras duas pessoas na sala com a gente. E A SALA NÃO HAVIA SIDO LIMPA. Há um espaço bem maior entre as sessões atualmente, para que, supostamente, as salas sejam devidamente higienizadas. Era a primeira sessão do dia e havia uma bandeja com pipoca e um copo ao lado da minha poltrona. A sala não foi limpa após a última sessão, que foi no dia anterior. Quando rolou o primeiro beijo lésbico no filme, as outras duas pessoas que estavam na sala saíram na mesma hora (bem vindo a 2020). Eu e o Anselmo ficamos sozinhos até o final da sessão. Ah, tenho que mencionar que o ingresso subiu, praticamente dobrou em relação ao valor que paguei na minha última sessão em março. Eu não quero que os cinemas morram, minha próxima sessão deverá ser em dezembro (Mulher Maravilha), mas as redes não estão ajudando. Ingresso caro e sala suja na primeira sessão do dia (algo imperdoável com ou sem pandemia).