No começo, é impossível não pensar em Disney barra Pixar. O visual tá bonito, o filme tá cheio de canções. Uma garotinha chamada Fei Fei perde a mãe e, alguns anos depois, o pai arruma uma namorada, e ela não consegue aceitar isso. Sua falecida mãe lhe contava histórias sobre a deusa da Lua. Fei Fei acha que o pai se esqueceu da esposa e decide construir um foguete, viajar até a Lua, e provar que a deusa existe. Aí o filme muda de clima, fica bem infantil, cheio de cores, animais falantes e coisa e tal. A história meio que se desequilibra. Ela é legal, mas faltou emoção. Me lembrei do jogo Rime, que também fala de luto, o jogo não tem diálogos e consegue emocionar a gente. A animação da Netflix bem que poderia ter um pouco mais de profundidade, apostar no drama sem medo de traumatizar os pequenos. Como a Pixar faz. A dublagem br escorrega nas canções. Quando a deusa fez sua aparição triunfal, eu pensei: quem escreveu essa letra? Pablo Vittar? No fim do filme o Anselmo me disse que pensou a mesma coisa (rs).
Nenhum comentário:
Postar um comentário