Quando dizem que Sonic e Detetive Pikachu quebraram a maldição dos vídeo games na telona, alguém se lembra de LARA CROFT: TOMB RAIDER de 2001? Em sua época, o filme se tornou a maior bilheteria já alcançada por uma adaptação de um jogo. E também foi o filme mais lucrativo protagonizado por uma mulher. Será que isso conta? Na tabela das boas e péssimas adaptações de games, eu colocaria o filme de 2001 no "quase lá". Eu vibrei ao ver a Angelina Jolie como Lara Croft, ela era a cara da boneca digital.
Consegui perdoar o robô de treino, nada a ver, e a falta de um tesouro realmente legal na história. Uma máquina do tempo com 5 mil anos? Depois de passar por cima do vilão Daniel Craig (quem?), a moça usa a máquina e reencontra o falecido pai (Jon Voight, o pai da Jolie na vida real) e eu não quero parecer insensível mas isso estragou o filme pra mim. Do nada, a personagem desenvolveu emoções. Também incomoda o fato dela ser invencível, ela deveria ser um pouco mais como John McClane (Duro de matar). É engraçado lembrar das minhas impressões daquela época agora, porque, séculos mais tarde, a moça encarnou o duro de matar nos games e suas mortes horrendas durante o jogo deixaram os jogadores malucos.
Um comentário:
Confesso que eu nem lembro qual era o tesouro desse filme. Só lembro do segundo, que era a caixa de Pandora.
Postar um comentário