6.4.21

101 DÁLMATAS 2 - TESTE DE DNA

Você se lembra dessa época, vários filmes da Disney ganhando continuações direto em vídeo barra dvd. Eram muitos e poucos eram realmente legais. Em 2002 eu já estava tão cansado disso que nem fui atrás de ''101 DÁLMATAS 2'', o filme original é uma das minhas animações favoritas da Disney. Fui dar uma chance, bem atrasada, e acabei gostando do filme. Mas, por que esta ''continuação direto pro vídeo'' deu certo?

 

O filme de 1961 está em todo lugar. No traço dos personagens, na maneira estranha de pintar os cenários, eles resgataram muita coisa, até o latido ao luar. Modernizaram um pouco a animação e todos os carros são computação gráfica, mas ainda é a Londres da década de 60. 

 

Tem muito dublador profissional na versão brasileira, de Ariel (Marisa Leal) a Homer Simpson (Waldyr Sant'Anna). O Alexandre Drummond faz a voz do cãozinho Patch e ele lembra bastante o Simba filhote do Patrick de Oliveira, até fiz confusão. Guilherme Briggs tá perfeito no papel do Trovão. A nova dublagem respeita todas as traduções da dublagem do filme de 1961.

 

A trama começa onde o filme de 1961 terminou. Roger e Anita estão se mudando, com os 101 cães, para o interior. No dia da mudança, Patch resolve dormir num canto, separado dos outros 98 filhotes, e é esquecido por todos quando Pongo se atrapalha na contagem. É ''Esqueceram de mim'' na veia, não tem como não lembrar do filme do Macaulay Culkin.

 

Quando Patch encara as hienas, digo, Cruella, Horácio e Gaspar, ele tenta afugentar os vilões com um latido. Mas o seu latido parece um brinquedo que apita. Ele tenta novamente e aí ouvimos um latido feroz. Na verdade, era o Trovão, que chegou para ajudar. Tem um pouco de ''Rei leão'' na mistura. Mas também lembra ''Bolt supercão'', que só seria lançado seis anos depois. O filme termina com Cruella sendo levada até um hospício, como se a animação fosse um prequel para o segundo live action, com Glenn Close, lançado em 2000.

 

Assim como no filme de 1961, temos muitas participações especiais. Muitos cães do filme original, e também de ''A dama e o vagabundo'', aparecem como figurantes.

 

Marcando o final de uma Era. Cruella está sempre fumando, hoje o cigarro está proibido nas animações. Ela começa a namorar um artista que pinta pintas e, quando sente que as pinturas dele não estão amenizando sua angústia, ela decide esfolar os dálmatas para usar a pele deles como tela. Bata na cabeça, ela grita, como fez em 1961. Esse tipo de coisa, acho que, agora, só veremos em live action mesmo.
 

3 comentários:

Anônimo disse...

Eu amo a pequena seria 2. Vi antes do primeiro quando era criança. Se não assistiu, tenta dar uma chance Alessandro

ALESSANDRO SKYWALKER disse...

Eu vi a Pequena sereia 2 quando foi lançado, não curti muito não, nem fui atrás do terceiro. Continuações que eu gostei foram Aladdin 2 e 3, Cinderela 3, Peter Pan 2, Bernardo e Bianca 2 e O rei leão 2 e meio. Tô me devendo vários outros filmes.

Kayo Ewing disse...

Corcunda de Notre Dame 2 é legalzinho, Quasi arranja uma namoradinha, vc quase se conforma dele não ter ficado com a Esmeralda no 1.

Mulan 2 é divertidissimo, mesmo que jogue todo pogressismo do primeiro filme no lixo.

Sempre achei o final de Pocahontas muito triste, fui ver o 2 e aí fiquei mais triste ainda kkkk