Um dos filmes mais, acidentalmente, comentados de 2019. Teve cinema que se recusou a exibí-lo. O FBI disse que a história não é verídica. E Martin Scorsese disse que filmes da Marvel não são Cinema. Ok Marty, vamos ver o que você sabe fazer. Quem aceitou o desafio quebrou a cara, O IRLANDÊS é um ótimo filme. Me levou de volta ao Scorsese dos anos 1990, com uma pitadinha do humor de Pulp Fiction. Se a gente estivesse nos anos 1990, esse filme seria o mais óbvio papa Oscar do ano. Ele agora está concorrendo a dez estatuetas, incluindo melhor filme, diretor e atores coadjuvantes (Pacino e Pesci). Robert De Niro foi completamente ignorado. Mas se vier o Oscar de melhor filme no final, De Niro, Scorsese e duas produtoras mulheres, serão premiados.
O filme conta a história de Frank Sheeran (De Niro), ele está num asilo contando sua própria história. Ele era o amigo barra motorista de Russell Bufalino (Joe Pesci), um chefão do crime. Russell precisa fazer uma viagem de negócios, digo, ele vai cobrar propina em vários lugares até Detroit. Aí o filme avança ainda mais no passado, quando os dois se conheceram. Frank começa como motorista, depois começa a recolher dinheiro, faz ameaças e finalmente vira assassino. Ele conhece outros mafiosos famosos como Jimmy Hoffa (Al Pacino) e seu trabalho, aos poucos, vai prejudicando sua família, suas filhas passam a ter medo do pai.
O filme mostra quem matou Hoffa e que fim levou seu corpo, dois grandes mistérios da História. Eu gostei muito do filme, em nenhum momento fiquei julgando a tal da veracidade, afinal, não se trata de um documentário investigativo, é apenas Cinema.
Um comentário:
Longo mas valeu a pena!
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