O LEGADO BOURNE

Argh, outra decepção, pare o mundo, eu quero descer. O LEGADO BOURNE não se parece muito com os filmes da trilogia do Matt Damon. E também não acrescenta muita coisa a essa franquia. É um daqueles episódios que "não precisava ter sido feito". Tem cara de epílogo. Se pretende dar início a uma nova trilogia, começou mal. Quase não é um filme de ação, ela só pinta na tela depois de 1 hora. Aí a gente se lembra do Jason Damon, mas dura pouco. Depois de duas horas, a ação volta, numa cena de perseguição, mas não é nenhuma grande cena. O restante do filme não empolga, é bem paradão. Tem história, é verdade, mas o ritmo é lento. É uma caçada humana com poucos momentos de tensão.

OLHA LÁ O MATT DAMON

O filme se passa alguns meses após o final da trilogia. Jason Bourne ainda está desaparecido. Fotos do Matt Damon pintam na tela mas ele não está nesse filme, em alguns momentos é praticamente um fantasma. Logo de cara descobrimos que existem outros meta humanos fabricados pela Treadstone na ativa (wow, espere até ver Robert Christopher Riley sem camisa). E como a corporação está sendo desmantelada pela CIA, sob o comando de Edward Norton (o cara parece estar com 60 anos) e nada disso pode se tornar público, os meta humanos precisam ser desativados (mortos). Jeremy Renner é o cara que escapa. Mas ele precisa dos medicamentos da Treadstone para sobreviver. Sua única esperança é a médica (Rachel Weisz) que o atendia na corporação. Ela pode lhe fornecer mais pílulas ou livrá-lo para sempre dessa dependência. Enquanto isso, Edward Norton está alguns passos atrás de Jeremy, que viaja bastante. Norton nunca deixa a sala de controle nos isteites. E isso torna o filme meio repetitivo. Vemos Jeremy pegando um avião num minuto e, minutos depois, vemos Norton tentando descobrir como Jeremy pegou o tal avião. Isso cansa. Quase não há uma sensação de perigo no filme e um vilão misterioso surge do nada no final (espero que não seja um gancho para uma parte 2).

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