Dirigido pelos irmãos Russo e com atores do momento (tirando o Timothée Chalamet e o Glen Powell), temos aqui o filme mais caro da história. A Netflix adora se exibir, mas retorno financeiro eles nunca conseguem. Apesar de ter gostado do filme, é legal para matar duas horas, não consigo ignorar alguns probleminhas. Ele já começa com um ritmo acelerado e não devia, se arrasta em momentos desnecessários, mas consegue se equilibrar com o tempo.
Por conta do visual dos robôs o filme tem um toque de fantasia que eu amei. Na verdade, seria um filme nota dez se o robô Cosmo fosse o único protagonista, a personagem de Millie Bobby Brown tem duas dimensões e o Chris Pratt é o Chris Pratt do MCU.
A gente até consegue ignorar barra suportar o elenco humano quando vemos os efeitos especiais do filme, eles são incríveis. A história não é novidade, tudo na trama é previsível, o filme faz um apelo à nostalgia mas não sabe tirar proveito disso.
A história se passa num 1994 alternativo. Robôs criados por Walt Disney, em seu parque temático na metade do século, se transformam em trabalhadores, cuidando do bem estar das pessoas. Quando as máquinas percebem que são tratadas como escravas pelos humanos, elas exigem direitos iguais e por conta disso acaba rolando uma guerra. Um Steve Jobs do mal (Stanley Tucci) salva a humanidade e os robôs são presos numa zona deserta.
Algum tempo depois, um deles aparece na casa da órfã Millie Bobby pedindo sua ajuda. Como eu disse antes, perderam aqui uma chance de contar uma história digna de um animê. O robô cabeçudo, com a ajuda de outros robôs, poderia embarcar na mesmíssima jornada para salvar a si mesmo e se tornar um herói para a raça humana. Não precisava envolver a Millie BB e nem o StarLord, porque eu adoraria ver os outros robôs ganhando mais espaço, poderia ter sido uma quase animação.
Um comentário:
Filme bem ruim a Netflix gastando 300 milhões em mais uma bomba, Irmãos Russo pós Marvel zero acertos.
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