Um volume que traz muito mais anotações de Christopher Tolkien que rabiscos de seu pai. Temos novas versões do "Conselho de Elrond", de "O anel vai para o sul" e de "As minas de Moria", antes da história continuar em Lothlórien. Fica decidido que a "Comitiva" terá nove integrantes, Merry e Pippin não voltarão para o Condado. Após a luta contra o Balrog de Moria, nota-se que Tolkien sempre teve a ideia de trazer Gandalf de volta em algum momento no futuro.
A comitiva se separa após passar por Lothlórien. Parece que Tolkien não gostava muito de certos personagens, ele diz: se um dos hobbits tem que morrer, que seja o covarde Pippin, após tentar realizar um ato heroico. E Boromir também levaria a pior depois de tentar tomar o anel de Frodo. Ele esconderia suas intenções, a comitiva chegaria em Minas Tirith e o povo faria de Troteiro (Aragorn) o novo rei de Ondor (Gondor). Irritado, Boromir iria até Isengard para formar uma aliança com Saruman e seria morto por Aragorn no futuro.
De repente, toda a história passa pela cabeça do autor de uma vez só. O Anel será destruído no vulcão enquanto Sauron estiver de olho na guerra em Gondor. Mas Tolkien ainda não sabe como salvar Frodo e Sam da erupção da montanha. E tudo isso sem deixar a trama passar perto de Rohan e de seus cavaleiros.
Mais tarde, Tolkien decide levar Aragorn, Legolas e Gimli até Rohan, porque Merry e Pippin foram levados pelos orcs que mataram o arrependido Boromir. Aí temos Edoras, Eomer, o rei Théoden e Éowyn, a futura esposa de Aragorn (oh!), que deverá morrer numa batalha. Nos últimos capítulos Tolkien estende as histórias em Rohan, o retorno de Gandalf como mago branco e a história de Barbárvore. No próximo volume começará a guerra.
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