A ILHA DOS MORTOS

Foram apenas 4 filmes: a noite dos mortos vivos (1968), o despertar dos mortos (1979), o dia dos mortos (1985) e terra dos mortos (2005), e é claro, seus remakes: a noite dos mortos vivos (1990) e madrugada dos mortos (2004). E assim, George Romero, nos levou até um mundo pós pós pós pós apocaliptico. Em "terra dos mortos" a epidemia de zumbis atingiu seu estado critico, os vivos estão quase extintos e os zumbis começaram a desenvolver inteligência. Que caminho o diretor George A. Romero tomaria a seguir? Bem, ele resolveu voltar ao passado, aos primeiros dias da epidemia, mas, nos dias atuais (há celulares, zumbis no youtubo e lésbicas nas forças armadas). Mas "diário dos mortos" (2007) tentou imitar "a bruxa de Blair" e se tornou o pior filme da franquia. Agora, finalmente, A ILHA DOS MORTOS (2009) é lançado em dvd no Brézil. Dando continuidade ao filme anterior, a trama se passa alguns dias após o inicio da epidemia. Nos filmes de Romero, para se tornar um zumbi, basta morrer. Os mortos já não ficam mais mortos. Atualmente, a cada minuto, morrem 107 pessoas no mundo, faça as contas. Sem contar o lance da mordida de zumbi, que é contagiosa.

MATAR CRIANÇAS ZUMBIS É POLITICAMENTE CORRETO?

Aquele grupo de militares que esbarrou nos estúpidos adolescentes de "o diário dos mortos", protagoniza esse novo filme. Eles querem encontrar uma ilha, mencionada por um velho na internet, onde não há infestação alguma (an-han). Duas famílias mandam no pedaço, o velho no youtubo quer matar todos os zumbis enquanto seu vizinho quer manter os mortos acorrentados, esperando por uma cura. É aquele lance dos caipiras idiotas e/ou atrasados armados até os "poucos" dentes. A filha do velho quer acabar com essa guerra mas acaba nos presenteando com uma ridícula revelação no final. Novidade, os vivos tentam ensinar os zumbis a comerem outros alimentos e desistirem da carne humana. Poucos sustos e muuuuitas mortes de zumbis no estilo desenho animado. Voltar ao passado para salvar o futuro não deu muito certo não, Romero não está mais levando a coisa à sério.