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Daniel é um pintor de sucesso, mas ele só gosta de pintar um rapaz chamado Carter, seu primeiro amor, e isso deixa seu namorado atual (C+BF) furioso. Aí começam os flashbacks que são "o filme" propriamente dito. Daniel tem 16 anos e sabe que é gay, tem uma melhor amiga para quem conta tudo e que o acompanha para todo lado. Ele vai bem nos estudos e sua professora de artes (bem estereotipada) o adora. Durante um fim de semana Carter se hospeda na casa de Daniel. O rapaz tenta ser um nadador profissional, filho de pais separados, é viciado em remédios para dormir e também usa drogas, faz o tipo marginal que não pára numa única escola. Enquanto Daniel se apaixona, Carter não quer sair do armário tão cedo e pede para que Daniel são fale com ele em público. De algum modo, não explicado, todos na escola descobrem o namoro dos dois e a vida de Carter segue ladeira abaixo. A direção do filme é sofrível, a edição está mastigada, tem uma boa história aí mas está muito mal apresentada. A cena em que Daniel é espancado por homofóbicos está muito amadora, a cena de sexo tenta ser poética trazendo a chuva para dentro da sala e isso tudo faz o filme ficar com cara de seriado de tv, não, de novelinha. Os atores fazem o que podem mas o desfecho é forte demais e o diretor (que também assina o roteiro) não soube como montar a coisa, aí o resultado ficou apático. A cena final então nem se fala, meio nonsense. No fim das contas o filme não conseguiu passar a bela mensagem que queria, ela está lá, mas está escrita com garranchos.
2 comentários:
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: watercolors
ANO: 2008
PAÍS: eua
DURAÇÃO: 114 min
DIRETOR: David Oliveras
ELENCO: Tye Olson , Kyle Clare
DATA DE ESTREIA NO BRASIL: 13 de agosto 2010
Realmente o filme, tenta, tenta, mas não decola.
Recomendo o filme sueco Lucky Blue que apesar de curta-metragem consegue trazer toda a carga de sentimento ausente em Aquarela ...
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