E aí o Bastian mergulhou de cabeça no livro. Mas é outro garoto, um ator que se matou anos depois. O Atreyu também mudou e ficou feio. Agora há muitos efeitos e cenários enormes, mas a trama é um tédio, não tem a mesma magia do primeiro filme. Valeu a pena pelo John Wesley Shipp, que faz o paizão. Revisitando o filme hoje, parece que o Atreyu é apaixonado pelo Bastian, tem um climão Frodo barra Sam rolando e você nota tantas trocas de olhares...
É chamado de "o filme" porque é um longa metragem que passou nos cinemas (a sala estava lotada, tive que sentar no chão). E foi o primeiro longa a ser exibido por aqui. Outros vieram em seguida e aí você notou um padrão. Acontece a mesma coisa com os filmes da franquia Pokemon, o tal "filme" não tem nada a ver com a cronologia da serie de tv (no Pokemon, a memória dos personagens é apagada no final do filme). Então, não tente encaixar nenhum "o filme" no espaço entre as temporadas da serie. O pior de tudo é que costuma faltar assunto nesses filmes. Do nada, Athena descobriu que tem um irmão chamado Abel, e aí o filme começou a enrolar. Você se levanta, vai buscar uma pipoca e volta e, olha só, ainda estão pisando na cabeça do Seiya! Quanto tempo durou essa surra afinal?
Steven Spielberg não é o diretor do filme, ele é um dos produtores executivos. Para o cara que faz a chamada da Tela Quente e da Sessão da Tarde, isso é alguma coisa, vamos usar o nome do diretor. Naquela época, pós Jurassic Park, "Spielberg" significava "Grandes efeitos especiais". Ok, o filme tem efeitos novos e interessantes, e tem também a Vandinha da Família Addams. Mas, um boneco de marshmallow transparente não tem cara de fantasma. O cúmulo do absurdo foi a tal máquina que traz os mortos de volta à vida. Seria mais fácil de engolir isso se a menina fosse até o cemitério para roubar o cadáver do Gasparzinho.
Como fazer uma continuação de "Querida, encolhi as crianças"? É fácil, vamos esticar o bebê. É algo novo, é diferente, ninguém vai dizer que é uma repetição do primeiro filme. Os efeitos especiais decepcionavam na época, não receberam tantos cuidados como no filme anterior. Hoje, eles são sofríveis. Mas, em matéria de sofrimento, eu fico com a canção da estrelinha, que fazia o bebê dormir. Se você se lembrar dela agora, vai ficar na sua cabeça até o final do mês.
Wow, o brucutu Schwarzenegger numa comédia? Isso é algo que eu vou pagar para ver. Na verdade, eu ia ver "Ghost", mas a sessão estava lotada. E esse lance, de tirar os machões dos filmes de ação e fazer uma comédia com eles, rendeu muitos frutos (já viu o Vin Diesel?) mas, raramente nos faziam rir. Eu só ri do garotinho estranho que chegou dizendo "meninos têm pênis e meninas têm vagina", só não me lembro da resposta do Schwarza.
Entre o filme do Super Mario e o filme do Dragonball, encontramos essa pérola baseada num game famoso, e assim podemos dizer que Roliúdi nunca aprenderá com seus erros (nem vou mencionar o street fighter, o tekken, o the king of fighters...). O filme está em algum lugar entre a "adaptação fiel" e o "nada a ver com o material original". Ele tem o colorido (clube do Mickey) do game, mas a trama é diferente. Você sabe quem são os irmãos Lee, mas vai ser difícil reconhecer outros personagens, alguns estão embaixo de quilos de maquiagem, com um aspecto de desenho animado estilo Dick Tracy (1990). Também precisa fazer um pouquinho de força para ver Scott Wolf e Mark Dacascos como irmãos. Bem, eu só via o filme por causa do Scott.
PAGEMASTER - O MESTRE DA MAGIA
Feito para tirar proveito da fama do Macaulay Culkin, que só aparece no começo e no final. Cópia descarada de "a história sem fim", com a mesma mensagem: hey, crianças, livros são divertidos, vamos ler mais. Mas os personagens coadjuvantes, que são livros, não são divertidos. Animação no estilo Fievel com pouca história para contar, um desperdício de tinta. O seriado animado "perdido nas estrelas", também com o Macaulay Culkin, era muito mais legal.
7 comentários:
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: the neverending story 2, the next chapter
ANO: 1990
TITULO ORIGINAL: saint seiya gekijôban
ANO: 1987
TITULO ORIGINAL: Casper
ANO: 1995
TITULO ORIGINAL: honey, i blew up the kid
ANO: 1992
TITULO ORIGINAL: kindergarten cop
ANO: 1990
TITULO ORIGINAL: idem
ANO: 1994
TITULO ORIGINAL: the pagemaster
ANO: 1994
"Hoje, eles são sofríveis. Mas, em matéria de sofrimento, eu fico com a canção da estrelinha, que fazia o bebê dormir. Se você se lembrar dela agora, vai ficar na sua cabeça até o final do mês."
Voce nao podia ter dito isso, foi pura maldade.... agora está como um chiclete em minha cabeça. =[
Não fala assim do Filme Gasparzinho...
O resto eu concordo plenamente!!
dessa lista o único que assisti foi gasparzinho e adorei lembro de uma crítica que li que comentava que a atriz(Christina Ricci) deixava qualquer ator de malhãção da época no limbo
Já aconteceu a mesma coisa comigo em relação a filmes de terror: quando eu era criança, achava certos filmes apavorantes em fase extrema; quando vejo esses mesmos filmes hoje, chego a achar ridículos.
Veria novamente alguns desses filmes, pela nostalgia.
"Eu sou Abeeeel...eeeu sou um deeeeus...(CRECK!)"
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