KILLER JOE - MATADOR DE ALUGUEL

O filme é de 2011, está bem atrasadinho, poderia ter vindo ao Brasil diretamente em dvd, já que não foi feito para todos os públicos. O filme tem aquela carinha de "não sou Tarantino, mas quero ser cult", está cheio de nudez feminina, um pouco de sexo, e muita violência, sangue muito sangue, como está o seu estômago hoje? Mas isso não torna KILLER JOE divertido, ele quer chocar e até consegue. É aquele tipo de filme, sabe? Você quer olhar para as outras pessoas no cinema, para ver a reação delas, mas tem vergonha, porque aquilo está sendo bem constrangedor para você também. Lá perto do final, pinta a cena da coxinha de frango, o que diabos foi aquilo? Não serviu para nada, foi só para chocar, não foi legal ver aquilo numa sala de cinema com outras pessoas.

NU COM A PISTOLA NO BOLSO

Chris (Emile Hirsch, bonitão sem camisa) está devendo uma grana para gente da pesada. Mas ele tem um plano e seu pai vai dar uma mãozinha. Matando sua própria mãe, o rapaz pegará o dinheiro do seguro, que deverá ir para as mãos da irmã mais nova, Dottie. Então, pai e filho contratam o matador de aluguel Matthew McConaughey. Mas eles só terão grana para pagar pelo serviço quando receberem o seguro. Assim, Matthew pega a pequena e doce Dottie como garantia, ele está a fim da moça. Aí pinta uma reviravolta, e depois uma revelação antes do final, o roteiro até que é interessante. Sim! Temos McConaughey peladão, a  gente vê muita coisa. Mas seu personagem é um tanto ridículo, com algumas manias estranhas, quer marcar presença, quer entrar para a lista dos piores vilões do cinema mas passa vergonha. E quanto ao último segundo de filme? O que foi aquilo? Era para ser irônico ou poético ou engraçado? O filme termina e você deixa o cinema com uma sensação chata, pensado no tempo que perdeu.

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