PATRIK 1.5 chegou ao Brézil com dois anos de atraso. Esteve em cartaz numa única sala na capital paulista e sumiu rapidinho. O dvd está sendo lançado somente agora. Não é nenhum grande filme, é meio novelesco mas é gostoso de acompanhar. Me chamou a atenção o casal gay, que se parece MESMO com um casal gay, nada de estereótipos, e não há lugar para eles, pois o filme não é exatamente uma comédia como se lê na caixa. Tem algumas pitadas de humor, uma quantidade bem generosa de romance e o restante é puro drama, boa parte por conta da sociedade e dos vizinhos do casal, que tentam fazer parecer que não ligam para o fato dos novos moradores da rua serem gays.
CRIANÇA PROBLEMA
Göran e Sven (delicioso) são casados (de verdade, aliança no dedo e mudança de sobrenome). Quando eles se mudam para um novo bairro, começam a pensar em adotar um bebê, até montam um quarto com brinquedos e tal. Um dia, eles são avisados sobre uma criança que surgiu para a adoção. Segundo o formulário, que foi escrito de maneira errada, eles adotariam um menino chamado Patrik com 1 ano e meio. Descobrem tarde demais que, na verdade, Patrik tem 15 anos (por conta de uma virgula no lugar errado no tal formulário). Resolver o caso vai levar alguns dias e Patrik passa a morar com eles até lá. O garoto é um marginal com um passado criminoso e com uma triste história familiar, além de ser homofóbico. Aos poucos Göran e Patrik vão se aproximando um do outro, mas Sven se sente desconfortável e seu casamento com Göran pode não sobreviver até o dia da partida de Patrik. O final é tocante. Nada de baixaria, é um temático gay bem sério e educado. O dvd não tem extra algum (somente alguns trailers), seria pedir demais?
VEJA TAMBÉM: Baby love, Filhote, Uma família diferente, minhas mães e meu pai, Transamerica, De repente Califórnia.
4 comentários:
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: Patrik 1.5
ANO: 2008
PAÍS: suécia
DURAÇÃO: 103 min
DIRETORA: Ella Lemhagen
ELENCO: Gustaf Skarsgärd, Torkel Petersson, Thomas Ljungman
quando vi esse filme pensei: La vem mais um Skarsgard pra minha tela.
Eu gostei quando vi, mas não a ponto de comprar, mas se algum dia passar na TV (quem sabe HBO ou Studio Universal) posso até assistir novamente.
Minha lista de novos filmes novos é dificil de crescer, já a de novos filmes velhos é quilometrica.
Sou bem nostalgico, mas to, MUITO, longe de ser hipster hehehe
Assisti através do festival do mix ou da mostra de cinema de São Paulo ???? no Frei Caneca em 2009 e adorei, porque mostra a questão de adoção e de intolerância , e nenhum momento é triste e pra baixo
Sempre acontece isso com filmes gays pelo visto, vender uma coisa por outra. A Razão do Meu Afeto foi vendido como comédia romântica, e não tem nada de comédia, é até um dramazinho light. Mas como tem personagens gays, cenas de beijo e tudo, eles tinham que mentir pra vender o filme, né?
@hjeutoassim
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