22.11.11

BEN-HUR EM BLU-RAY

É uma edição realmente especial, cheia de extras (a versão de 1925 está presente). Para um blu triplo o pacote até que está barato. Dentro do box há um livro com fotos do filme e dos bastidores, da estreia nos cinemas e recortes de jornal da época, o texto está todo em português. Eu achei muito estranho esse negócio de dividir o filme em 2 discos, um único disco de blu não poderia acomodar todos os 212 minutos do filme? Parece que não, porque a coisa realmente está em HD. A conversão para o blu foi muito bem feita, a imagem está cristalina, cheia de detalhes. Parece até que usaram câmeras digitais em 1959! O som é DTS-HD. Todo filme clássico deveria ganhar uma versão em HD como essa. A restauração não mexeu nos efeitos especiais, a alta definição os entrega, mas alguns escapam. Muitas telas pintadas foram usadas na criação de cenários gigantescos, como casas e multidões ao fundo, e o resultado final é, até hoje, tão perfeito que nem o HD consegue revelar o truque.

MOMENTO BROKEBACK MOUNTAIN

Judah Ben-hur é um príncipe da Judéia, que está sob o domínio de Roma. Ele reencontra seu amigo de infância Messala, que se tornou um tributo romano. Por algum motivo, Messala vê os poucos judeus do pedaço como uma ameaça ao novo estado (é aquele tipo de filme que transforma o império romano num império do mal tipo "Sauron e seu exército de orcs"). Quando o novo governador chega, a irmã de Judah derruba, acidentalmente, uma telha da sacada em cima do romano. Messala resolve prender Judah, sua mãe e sua irmã, por tentativa de assassinato. Mesmo sabendo que Judah é inocente. Messala quer que a prisão de seu velho amigo sirva de exemplo para os outros judeus. Judah é levado até o deserto como escravo, se torna remador de uma galé e depois vai morar em Roma após salvar a vida de um oficial. Durante todo esse tempo, ele tenta voltar para casa, para encontrar sua mãe e sua irmã, e se vingar de Messala.

A CORRIDA DAS QUADRIGAS,
COMO FIZERAM ISSO EM 1959?

Os erros históricos deste filme são gritantes. É melhor nem ficar reparando. Várias vezes durante o filme, a história de Judah esbarra na história de Jesus. O Jesus desse filme não mostra seu rosto, desse modo ele evita roubar a cena do personagem principal. Meio que por conta disso o filme acabou criando um Jesus bem macabro, com poderes fantasmagóricos. Lá no final eles se cruzam pela última vez, o que dá ao filme um desfecho estranho, deixando Judah de lado. O clima gay entre Messala e Judah está presente no começo do filme, só que ninguém contou isso para o Charlton Heston. Parece que Stephen Boyd vai pular em cima do cara a qualquer momento e lhe dar um beijão. Destaque para as cenas de ação, que estão muito a frente de seu tempo, a batalha naval e a corrida de quadrigas. Cenários enormes, milhares e milhares de figurantes, um épico em todos os sentidos.










VEJA TAMBÉM: Gladiador, Spartacus, Cleópatra, Quo vadis?, A vida de Brian.

3 comentários:

ALESSANDRO SKYWALKER disse...

FICHA TÉCNICA

TITULO ORIGINAL: idem
ANO: 1959
PAÍS: eua
DURAÇÃO: 212 min
DIRETOR: William Wyler (a princesa e o plebeu, tarde demais,da terra nascem os homens)
ELENCO: Charlton Heston,Stephen Boyd, Haya Harareet, Jack Hawkins e Hugh Griffith
PRÊMIOS: vencedor de 11 Oscars (som, melhor filme, trilha musical, edição, efeitos especiais, diretor, figurino em cores, fotografia em cores, direção de arte em cores, ator e ator coadjuvante)

Anselmo disse...

Agora fiquei curioso para ver a qualidade dessa imagem.

Luiz Fernando disse...

Eu simplesmente A.M.O. esse filme.
Foi uns dos primeiros ke vi no cinema e chorei no final.
Mas tbm transei em um kuarto de hotel enkuanto rolava o mesmo filme.