Eu vivi numa época sem leis e sobrevivi. Hoje, nenhuma criança teria permissão para ver o clássico "Barbarella" de 1968. Vez ou outra pintava um homi na tela que mexia comigo e eu não sabia como explicar isso. Em 1999 a Warner prometeu um remake, na verdade, uma continuação, Drew Barrymore seria a neta da personagem de Jane Fonda. E o filme seria uma adaptação mais fiel da HQ.
"BARBARELLA AND THE SECOND WORLD" acabou sendo cancelado porque os direitos da HQ estavam com outro estúdio. Em 2007 Robert Rodriguez anunciou que iria dirigir um remake, Rosario Dawson disse que estaria no filme (no papel de uma amazona), que seria protagonizado por Rose McGowan. Depois de alguns atrasos, o diretor e a atriz desistiram do projeto e resolveram refilmar "Red Sonja" (com outro diretor e outra atriz, "Red Sonja" está estreando hoje nos isteites). Em 2023, outra promessa furada, um remake de Barbarella com Sydney Sweeney, atriz de "Euphoria".
Um comentário:
Era preciso ser duro, na infância, quando a tv era a única fonte de acesso a filmes de arte, não é, Alessandro? Comigo também foi assim. Eu via filmes (meus pais não se importavam, já que havia censura na programação e eu estava dentro de casa) que só muito depois comecei a entender... Mas gostava desse clima futurista estranhíssimo (mal sabia o que seria ficção, científica ou não). "Zardoz", por exemplo, me deixava (para mim, incompreensivelmente, à época) excitado com aquelas fantasias e, claro, com os peitos desnudos... dos homens! :).
Postar um comentário