Finalmente consegui ver esse filme. Eu estava do lado dos mocinhos até então, reconheço que o estúdio errou feio na divulgação. Peter Jackson isso, Peter Jackson aquilo (ah, olha só esse poster ae, ''senhor dos anéis''? ''O hobbit''?). O cara ajudou na adaptação do livro, mas é apenas o produtor do filme. E aí temos também efeitos especiais de cair o queixo, o filme impressiona. Custou uma fortuna e precisa render o triplo para ser um sucesso, o filme tava pedindo demais. Então tá, esses são os problemas, o filme é meio azarado. Mas aí eu vi o filme e encontrei todas as respostas verdadeiras. O ritmo, os personagens, a direção ... nenhuma empolgação. Foram duas horas beeeeem cansativas.
Agora vamos deixar mad max e entrar na matrix
A trama se passa num futuro pós apocalíptico. Londres é uma cidade gigantesca que caminha pela Europa devorando, literalmente, cidades rolantes menores. Hugo Weaving está no comando. Após devorar uma pequena cidade, uma estranha garota vem a bordo e ela tenta matar o cara com uma facada na barriga, e fracassa (qual é o problema com essa gente? Isso é tão difícil assim?). Ela é atirada para fora da cidade junto com um rapaz que adora colecionar tecnologias antigas, da nossa época. O garoto ouviu que a moça estava tentando vingar a morte da mãe e o Weaving não quer que seu segredo seja revelado. A moça e o rapaz precisam voltar para Londres, mas o vilão recruta um exterminador fantasmagórico e aí você deixa de se importar com a trama. Eu acredito que no livro isso tudo funciona que é uma beleza, mas um filme precisa de um roteiro mais ágil, enxuto. Cara, em um determinado momento, foi como rever o Waterworld do Kevin Costner (um filme com um histórico/desempenho similar), e ninguém merece ver Waterworld duas vezes na vida.
FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: mortal engines
ANO: 2018
PAÍSES: nova zelândia, eua
DURAÇÃO: 2h 8min
DIRETOR: Christian Rivers
ELENCO: Hera Hilmar, Robert Sheehan, Hugo Weaving, Stephen Lang e Jihae
ESTREIA BR: 10 de janeiro de 2019
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