24.9.14

GALERIA DO TERROR


O filme termina de uma maneira meio decepcionante. Se você é um vampiro com vários séculos nas costas, você já deve saber se cuidar muito bem. Mas o pobre Orlok acaba cometendo um erro banal que lhe foi fatal. Mas tudo bem, o maior trunfo do filme é a sua longevidade. NOSFERATU, UMA SINFONIA DO HORROR é um filme que deveria ter sido banido da existência.
Esse filme alemão foi lançado em 1922, é uma versão não autorizada do livro ''Drácula'', de Bram Stoker. Para tentar contornar os direitos autorais, o filme alterou alguns nomes, o conde Drácula se tornou o conde Orlok, Jonathan se tornou Hutter e sua esposa Mina virou Ellen. Mas o plano não deu certo, era fácil reconhecer a trama do livro no filme. A viúva de Stoker entrou na justiça e ganhou a causa em 1925. 
Mas não foi uma questão de pagar pelos direitos. A justiça determinou que o filme deveria ser destruído, e várias cópias dele realmente foram queimadas. O filme recebeu boas críticas quando foi lançado, trazia um ''Drácula'' que era praticamente o mocinho do filme, em busca de um amor não correspondido. E assim, algumas cópias foram preservadas no maior segredo. Uma delas foi exibida em niuiorqui em 1929.
O mundo só voltou a ver esse filme em 1937, quando a viúva de Stoker morreu. Nosferatu ganhou um remake em 1979 e uma curiosa homenagem em 2000, no filme ''A sombra do vampiro'', que mostrava os bastidores da produção de 1922, insinuando que um vampiro de verdade atuou no filme.













FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: Nosferatu, eine symphonie des grauens
ANO: 1922
PAÍS: alemanha
DURAÇÃO: 94 min
DIRETOR: F.W. Murnau

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