Que biblioteca que nada, naquela época a
gente era obrigado a comprar o bendito livro para fazer um trabalho
escolar. A professora queria que a gente comprasse um livro de um autor
brasileiro (esqueci o nome, a trama se passava no Rio, na década de
1960 eu acho). Meu amigo Davi tinha outros planos, ele me disse que
havia um filme. Legal, vamos ver o filme então. Ele voltou da locadora
com duas fitas. Duas fitas? É sério? Esse filme é tão longo assim?
Duvido que seja um "Apocalipse now", ou um "E o vento levou" ou um
"Poderoso Chefão". Acho que não vou ter paciência para esse filme não. E
a gente tinha que devolver aquilo no dia seguinte.
O video cassete do Davi cuspiu o filme, um mau sinal. Então ele me levou até a casa de um primo ali perto. O garoto era lindão, um pedaço Menudo de mau caminho. O melhor de tudo, meu radar disparou. Eu não era mais escoteiro, logo, estava na maior seca, não podia deixar passar essa oportunidade, afinal, gays são indivíduos raros (ainda hoje, conheço tão poucos...) e a gente tem que cruzar para perpetuar a espécie. Como eu disse, já fui escoteiro, estou por dentro desse lance de sexo. Fiz e mantive o contato visual, deixando o primo encabulado.
Sentamos juntos no sofá, e o Davi se sentou na nossa frente, no chão. O sofá de dois lugares permitia algum contato físico, um dedo, uma mão, uma perna, um sorriso safado. Eu não tinha outra coisa para fazer, o filme era chato demais. Virei a cabeça e vi um quarto no final do corredor, havia uma cama ali. Comecei a fazer gestos com a cabeça (vamos pra lá?). O primo dava um sorriso mas parecia não estar captando a mensagem. Peguei na coxa dele, nada ainda. Ele estava preocupado com o Davi, e se o Davi olhasse para trás naquele momento?
Eu nem ligava mais pra isso, coloquei minha mão em cima do meu pênis. Uma mulher tirou a roupa no filme, ah, agora tenho certeza de que o Davi não vai olhar para trás. Peguei a mão do primo e a coloquei em cima do meu pênis, agora ele captou a mensagem? Agora pensa rápido Alessandro. Olhei para o primo e disse: preciso ir ao banheiro.
E ele disse: terceira porta. Opa, resposta errada, será que vou ter que fazer tudo sozinho? - Pode me mostrar onde é? Nos levantamos e fomos até lá.
Ele abriu a porta e eu entrei. Estava sem paciência para joguinhos, então eu o agarrei e o puxei para dentro do banheiro. Quando voltamos para a sala, o Davi estava dormindo ali no tapete. Tirei a fita 1 do video e vi que faltava metade do filme para ver.
Ah, cara, vamos desistir e comprar o maldito livro (naquela época eu não gostava de ler). No dia seguinte a professora disse que mudou de ideia, não comprem o livro. Ela havia acabado de ler a obra e achou o conteúdo forte demais para "crianças da nossa idade" (sério? Eu vi uma mulher nua no filme, mas foi uma cena rápida).
Se ela ainda queria ver um trabalho escrito, eu poderia descrever a minha aventura no banheiro. Mas acho que o trabalho teria um conteúdo forte demais para a idade dela...
O video cassete do Davi cuspiu o filme, um mau sinal. Então ele me levou até a casa de um primo ali perto. O garoto era lindão, um pedaço Menudo de mau caminho. O melhor de tudo, meu radar disparou. Eu não era mais escoteiro, logo, estava na maior seca, não podia deixar passar essa oportunidade, afinal, gays são indivíduos raros (ainda hoje, conheço tão poucos...) e a gente tem que cruzar para perpetuar a espécie. Como eu disse, já fui escoteiro, estou por dentro desse lance de sexo. Fiz e mantive o contato visual, deixando o primo encabulado.
Sentamos juntos no sofá, e o Davi se sentou na nossa frente, no chão. O sofá de dois lugares permitia algum contato físico, um dedo, uma mão, uma perna, um sorriso safado. Eu não tinha outra coisa para fazer, o filme era chato demais. Virei a cabeça e vi um quarto no final do corredor, havia uma cama ali. Comecei a fazer gestos com a cabeça (vamos pra lá?). O primo dava um sorriso mas parecia não estar captando a mensagem. Peguei na coxa dele, nada ainda. Ele estava preocupado com o Davi, e se o Davi olhasse para trás naquele momento?
Eu nem ligava mais pra isso, coloquei minha mão em cima do meu pênis. Uma mulher tirou a roupa no filme, ah, agora tenho certeza de que o Davi não vai olhar para trás. Peguei a mão do primo e a coloquei em cima do meu pênis, agora ele captou a mensagem? Agora pensa rápido Alessandro. Olhei para o primo e disse: preciso ir ao banheiro.
E ele disse: terceira porta. Opa, resposta errada, será que vou ter que fazer tudo sozinho? - Pode me mostrar onde é? Nos levantamos e fomos até lá.
Ele abriu a porta e eu entrei. Estava sem paciência para joguinhos, então eu o agarrei e o puxei para dentro do banheiro. Quando voltamos para a sala, o Davi estava dormindo ali no tapete. Tirei a fita 1 do video e vi que faltava metade do filme para ver.
Ah, cara, vamos desistir e comprar o maldito livro (naquela época eu não gostava de ler). No dia seguinte a professora disse que mudou de ideia, não comprem o livro. Ela havia acabado de ler a obra e achou o conteúdo forte demais para "crianças da nossa idade" (sério? Eu vi uma mulher nua no filme, mas foi uma cena rápida).
Se ela ainda queria ver um trabalho escrito, eu poderia descrever a minha aventura no banheiro. Mas acho que o trabalho teria um conteúdo forte demais para a idade dela...
8 comentários:
Cara, quando o negócio é imagens,
o blogger acaba comigo,
levei uma hora para arrumar as imagens.
Isso não quer dizer que ficou tudo no devido lugar.
Meu blog muda de cara num tablet e num celular.
Essa postagem pode ter virado a maior bagunça para alguns.
Uau...
Adorei o texto. O Final ficou muito legal.
Abracos seu blog é otimo
adoro seu blog e fico feliz por indicar o filme o artista
adoro todas as histórias ... mesmo sem nossa Diva Suprema presente
Posta uma foto sua dessa época!
Suas histórias são boas mesmo.
Posta uma foto sua dessa época!²
@hjeutôassim
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