TURB@~:

Não foi fácil encontrar uma cópia 2D e quando o filme começou a mostrar as cenas de corrida eu pensei, ok, isso seria legal em 3D, é como um video game, mas a coisa dura pouco. O filme deixa para investir na ação lá no final. Ele tem uma história legal do tipo "o milagre veio do espaço", mas não é novidade. Nas mãos da Pixar ganharia um pouco mais de magia, está tudo lá, mas faltou profundidade. O público precisa sentir alguma simpatia pelos personagens senão o drama não funciona. E o filme não quer "perder tempo" investindo no drama pessoal dos coadjuvantes, é uma pena. Pelo menos não chega a ser tão ruim quando "Rio", que só tem "coadjuvantes tapa buraco".

 PAM PAM PAAAM, PAM PAM PAAAAM (TEMA DA VITÓRIA)

Theo, ele prefere ser chamado de Turbo, é um caracol de jardim que vive com o irmão numa comunidade ao lado de uma plantação de tomates. Para ele, "trabalhar" no jardim é um tédio. Durante a noite ele vê tv na casa dos humanos e acompanha as corridas de F1. O que ele mais quer na vida é ser tão rápido quanto seu herói, um piloto francês que é campeão mundial. Numa noite, Turbo é sugado pelo motor de um carro, que estava participando de um racha, e entra em contato com o combustível envenenado (no bom sentido). Aí, no estilo Stan Lee, ele ganha super poderes. E não é só a super velocidade, ele ganha faróis, rádio, um alarme... ele vira um carro, é meio exagerado, só para fazer rir (é, boa parte do filme você já viu no trailer). Ele é descoberto por um mexicano que trabalha com o irmão num beco, ao lado de outras lojas pequenas, vendendo tacos. O cara acredita que pode inscrever Turbo na fórmula Indy e consegue convencer a mecânica, a manicure e o homem da loja de modelismo. Eles precisam de 20 mil para colocar o caracol na pista de Indianápolis. O filme começa lento (dã), mas diverte bastante lá perto do final.

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