OS AMANTES PASSAGEIROS

Depois do tenso "a pele que habito", Modô nos prometeu que voltaria para as comédias. Até aí tudo bem, mas, infelizmente, essa volta não foi em grande estilo. A trama do filme não é de se jogar fora, mas os diálogos não ajudam. Aqui você não encontra aqueles diálogos divertidos e afiados do diretor, é tudo muito raso ou forçado demais. OS AMANTES PASSAGEIROS ainda traz gays do tipo "Rede Globo", e um quê de Kika, que não funciona mais nos dias de hoje. Num filme onde vários personagens ficam sexualmente malucos, temos algumas piadinhas de teor erótico que não são engraçadas, e podem ser nojentas também. É aquele tipo de comédia onde você faz, mentalmente, aquela já manjada pergunta: era para eu rir nesse momento?

PRIMEIRA CLASSE, SHOW AO VIVO

Durante um voo para o México, os pilotos de um avião descobrem que um dos trens de pouso está apresentando defeito (culpa do Antonio Banderas e da Penélope Cruz, convidados especiais, rápidas aparições), pousar será complicado. Mas tudo bem, para evitar o pânico entre os passageiros da classe econômica, os aeromoços (ou Comissários de Bordo, como eles gostam de ser chamados - conheço 3, um deles é uma vagabunda de marca maior. É de você que eu estou falando Timas, já não é mais meu amigo no feicebuqui >:( desfiz a amizade) misturam um relaxante muscular na bebida de todos. Os únicos que ficam acordados são os personagens principais, um grupo de pessoas na primeira classe, os aeromoçAs e os dois pilotos. Todos eles tem histórias para contar e esqueletos no armário, já que há uma chance do avião se espatifar durante o pouso, todos querem morrer de consciência limpa. O pessoal viaja nas drogas e todos ficam excitados, e aí rola solta a pornochanchada. Os gays também participam, mas a gente não vê nada, só hetero-sexo. Bem, nem mesmo cenas de sexo gay salvariam essa comédia, é fraquinha demais. Que feio, Modô...

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