REPLAY - DURO DE MATAR

Duro de matar (1988) é um filme que você tem que assistir no natal. É tradição. O casamento de John McClane está por um fio, ele deixa niuiorqui e vai até L.A. para passar os feriados com a esposa. Mas um grupo terrorista invade o prédio onde ela trabalha e John pretende entrar lá, sozinho, para salvá-la. Filmão do começo ao fim, transformou Bruce num astro, até então ele era apenas o cara engraçado na serie "a gata e o rato". Alan Rickman é o vilão que rouba a cena. O filme quebrou o esteriótipo do herói invencível, John se machuca e apanha bastante, algo inimaginável para os Stallones barra Xuarzas barra Van Dammes da época.

Em Duro de matar 2 (1990), meu Die Hard favorito, encontramos John McClane em mais um natal maldito. Agora os terroristas invadiram um aeroporto. A esposa de John está num avião que não poderá mais pousar, vai ficar voando em círculos até acabar o combustível. Então, McClane tem que ser rápido. O clímax é animal.

Duro de matar - a vingança (1995) quebra as tradições da franquia. É um filme novo. E McClane ganhou um sidekick, Samuel L. Jackson. John precisa fazer um tour por niuiorqui, atrás de várias bombas que Jeremy Irons escondeu pela cidade. O filme tem ótimas cenas de ação (bebendo da fonte de "velocidade máxima"), mas o que mais chama a NOSSA atenção são os capangas do vilão, só dá homi bonito, que maldade o Bruce matar todos eles, até o vilão fica peladão. Um dos capangas protagoniza uma cena de morte incrível.

Duro de matar 4.0 (2007), o primeiro Die Hard com um Bruce careca, nos mostra que esse papo de sidekick não é uma boa ideia, o filme tem que ser todo do McClane. Justin Long é um péssimo companheiro e John passa muito tempo dando uma de pai preocupado com a filha adolescente (repetindo um papel que ele fez em friends). O filme gosta de fazer piadas sobre "como Bruce está velho" e como ele é antiquado, não conhece muitas das tecnologias modernas. E ele ainda perdeu seu senso de humor, ficou carrancudo demais, não é mais John McClane, está meio cansado de viver aventuras e, para piorar, faz o tipo herói invencível. O clímax foi forçado demais.