DURO DE MATAR: UM BOM DIA PARA MORRER

É fácil dar uma nota ruim para esse filme, quase não lembra um bom e velho DURO DE MATAR. Tem John McClane, tem "yippee ki yay mother fucker" e nada mais. Renovar é uma boa, mas a franquia não está seguindo um rumo legal. Poderia ser um filme qualquer do Bruce Willis, seu personagem teria outro nome e tal, ninguém diria "parece um Die Hard". Ok, o que pode ser salvo aqui? Bem, vamos começar pelo filho de John McClane, o rapaz é de tirar o fôlego. A trama é curta e grossa, tem apenas uma reviravolta. O que salva o filme mesmo são as cenas de ação, dignas da tela grande.

GAROTA DE IPANEMA

No filme anterior, John teve que salvar sua filha Lucy, e reconquistar seu amor. Caso você não saiba, os filhos de John (Lucy e John Jr) estão presentes na franquia desde o início. Agora é o garotão John "Jack" Jr quem está enrascado. Como aconteceu com Lucy, McClane também perdeu contato com o filho, muitas discussões no passado. O rapaz está preso na Rússia e McClane parte para o resgate sem cerimônias. Surpresa! Ele descobre que o filho é um espião, numa missão secreta para a CIA. A visitinha do pai pode estragar seus planos. E nós voltamos para a década de 1980, temos russos, temos dispositivos nucleares que podem e vão cair em mãos erradas, e um vilão irritante tentando dar uma de "vilão de James Bond", mas o filme se livra dele rapidinho. A história é meio fraquinha, Bruce está um tanto sem fôlego (dando espaço para outros personagens), tem um pouquinho de humor, e muitas cenas de ação que fazem o ingresso valer a pena. É pipoca, tem alguns clichês, mas diverte.

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