DIGA "SIM" ÀS DROGAS DE 2012 (parte um)

Não é Avatar, nem Stargate, ou Duna ou Star wars. Mas é a mãe de todas essas franquias, inspirou todas elas, um livro mais velho que a minha avó. Só que "John Carter" nunca ganhou um filme de responsa antes. Tem gente que só conheceu essa sci-fi em 2012, por conta do filme, e agora só pode fazer comparações. Fato, a Disney gastou uma fortuna na produção do filme e não sobrou nem um centavo para contratar um ator famoso, que poderia ter feito alguma diferença. Exibir o corpão dele também não ajudou muito. Sequências bonitinhas e massacre de bebês, o filme não se decide, é infantil ou adulto? Mas é um espetáculo visual e a trama é interessante. Você só precisa desviar o olhar do ator principal, os atores digitais são mais competentes, eles têm personalidade. Taylor Kitsch está mais perdido que bissexual numa orgia.

Olha só, 2012 nos brindou com muitas porcarias. Mas em muitas listas de "os piores do ano" que tenho visto por aí, "Guerra é guerra" está sempre presente, ocupando o espaço de porcarias com P caps lock. Por que tanta gente odeia esse filme? Estavam esperando pelo quê? Por um novo Jason Bourne? Não, esse filme é uma comédia romântica, tem um pouco de ação, mas é uma CR no fim das contas. Meio anos 1990, meio sessão da tarde,  pode ser um tanto mirabolante na trama, mas tem momentos legais. Talvez a culpa seja do trailer, que vende o filme como se fosse um Spy vs Spy com uma garota no meio. Eu não me decepcionei, estava mesmo esperando por um misto de comédia com ação. A amiga de Reese Witherspoon, no filme, fica com as melhores piadas. É uma comédia, mas não é uma paródia de James Bond e cia.