MARCAS DA VIOLÊNCIA é um filme um tanto esquisito. Tem cenas fortes, sangue barra assassinatos barra mais sangue, mas o restante do filme é insuportavelmente comportadinho. E é um filme com mafiosos. Ele é beeem tranquilo, a violência surge em pequenas doses, e quando surge, ela é bem exagerada. O filme tenta criar um clima tenso, mas o que acaba prendendo você é a trama. É um policial barra suspense bem raso, mas o roteiro (adaptado) conseguiu uma indicação ao Oscar. William Hurt aparece pouco, e conseguiu uma indicação também.
O filme começa mostrando dois assassinos da pesada. Parece que vai ser legal. Tom Stall (Viggo Mortensen) vive com sua família numa pacata cidade do interior e trabalha num restaurante. Os assassinos pintam no pedaço e Tom se defende, salva a todos e se transforma no herói local. Seu rosto vai parar nos jornais e na televisão. E assim, o mafioso Ed Harris aparece em sua vida. Ele diz que conhece Tom, pelo nome de Joey, ele diz que Tom é um assassino famoso na Filadélfia. A esposa de Tom, Maria Bello, acha isso um absurdo, mas depois começa a ficar intrigada, será que seu marido é outra pessoa?
E o filme é comportadinho até no clímax. A história é legal, mas falta ação, diálogos mais afiados e um drama familiar mais pesado, não consegue passar uma sensação de perigo real.
2 comentários:
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: a history of violence
ANO: 2005
PAÍSES: eua e alemanha
DURAÇÃO: 96 min
DIRETOR: David Cronenberg
ELENCO: Viggo Mortensen, Maria Bello, Ed Harris e William Hurt
tenho aqui em casa... comprei porque achei foda o trailer, mas não é pra mim. Realmente não assistirei novamente.
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