DRIVE passou batido pelo Oscar, merecia mais. O filme tem aquele jeitão cult. E é um "2 em 1", o que incomoda um pouco, alguém é baleado e o filme muda de cara ficando beeeem violento em seguida. Antes disso, havia espaço para o romance. Os diálogos são poucos, Ryan Gosling quase não abre a boca. A trilha musical é legal, adorei "a real hero". E acabei gostando muito mais do final do filme do que do final do livro, no qual o filme foi baseado. Metade romance metade policial, DRIVE tem um certo charme, assim como seu protagonista silencioso. Toda vez que ele dá um sorriso para Carey Mulligan, minhas pernas viram gelatina. A moça também está espetacular, falando pouco, nesse filme o pessoal se comunica apenas com o olhar.
OLÁ VIZINHO
Como no livro, o personagem de Ryan não tem um nome, ele é apenas o Motorista. Durante o dia, ele trabalha como dublê em Roliúdi, dirigindo e capotando carros, e também numa oficina mecânica. Durante a noite, ele ajuda criminosos a fugirem da polícia. Ele é o cara que espera no carro, após o assalto ele pisa no acelerador. O Motorista conhece muito bem as ruas e usa um radio da polícia para se guiar. Consegue fugir de viaturas e de helicópteros. Num belo dia, ele encontra sua vizinha Irene e o filho dela. Um pseudo namoro começa. Mas o marido de Irene está deixando a prisão e vai voltar para casa em breve. O cara está devendo muita grana para pessoas perigosas, e, para garantir a segurança de Irene e de seu filho, o Motorista oferece seus serviços. Quando a barra fica pesada demais, ele mostra seu verdadeiro eu e, seja bem vindo à segunda metade do filme, bem diferente da primeira. Infelizmente, o blu não tem extra algum, nada de nada.
VEJA TAMBÉM: Jackie Brown, Velozes e furiosos, Cães de aluguel, Vida Bandida, Onde os fracos não têm vez, Matador de aluguel.
3 comentários:
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: idem
ANO: 2011
PAÍS: eua
DURAÇÃO: 100 min
DIRETOR: Nicolas Winding Refn
ELENCO: Ryan Gosling, Carey Mulligan, Albert Brooks, Bryan Cranston e Ron Perlman
PRÊMIOS: indicado ao Oscar de melhor edição de som
Eu adorei o filme. Direção sensacional, roteiro muito bem estruturado (economico, mas diz tudo o precisa), trilha sonora muito boa, direção de arte interessante e atores muito bons; Albert Brooks e Carey Mulligan estão muito bem e Ryan está em seu melhor papel (talvez, esteja empatado com o papel que fez em Tudo Pelo Pode).
P.S. Esqueceu de colocar em prêmios que o filme ficou entre os indicados ao melhor filme no festival de cannes.
e... ah, Eu também viro geleia quando o Ryan sorri - timido, mas extremamente sedutor
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