Noite de sábado. Homocaras em todo canto se preparam para cair na balada. Com os amigos ou com o namorado. Estou sozinho em casa, enfrentando um novo sintoma provocado pela solidão: paranóia.
Eu estava zapeando pelos canais quando vi um documentário sobre mortes estranhas. Havia um cara que colecionava jornais velhos, história real, ele tinha pilhas e mais pilhas de papel em casa. Num belo dia, toda a sua coleção desmoronou em cima dele. Seu corpo foi encontrado três semanas depois.
Desviei os olhos da tv e olhei para a minha estante de dvds. Mais de 2,5 metros de altura, apenas vinte e dois centímetros de profundidade. Parecia bem sólida quando a desenhei no papel e o carpinteiro não mudou uma linha do projeto. Quando ele a colocou em pé na minha sala, ela se recusou a encostar na parede. Ela acabou sendo pregada com dois míseros parafusos. Já falei sobre esse meu medo no blog. Quando um veículo mais pesadão passa pela rua, portas e janelas tremem, e algumas paredes também.
O maldito documentário mexeu comigo. Peguei minha trena e medi a altura da estante, depois projetei uma sombra no chão. Deitada no chão, ela quase alcança a parede oposta, eu disse quase, existe uma zona de segurança ali. Se a estante tombar para frente, eu tenho que correr até a zona de segurança, que tem apenas 80 centímetros!
É claro que eu serei avisado, antecipadamente, da queda da estante pelos filmes que estão lá no alto, eles serão os primeiros a cair, em seguida virá a chuva de dvds. Antes de tocar o chão, a estante deverá esmagar meus video games, meu computador e minha tv.
Por motivo de força maior, eu estava acampando na sala naquela noite. Com o saco de dormir estendido aos pés da estante. Percebi que tinha, não apenas uma parede torta, como também um chão levemente torto, uma parte da estante sequer está tocando o piso. Medo, voltei para o quarto, apesar do frio.
Preciso encontrar o telefone do carpinteiro, preciso de mais parafusos.
Eu estava zapeando pelos canais quando vi um documentário sobre mortes estranhas. Havia um cara que colecionava jornais velhos, história real, ele tinha pilhas e mais pilhas de papel em casa. Num belo dia, toda a sua coleção desmoronou em cima dele. Seu corpo foi encontrado três semanas depois.
Desviei os olhos da tv e olhei para a minha estante de dvds. Mais de 2,5 metros de altura, apenas vinte e dois centímetros de profundidade. Parecia bem sólida quando a desenhei no papel e o carpinteiro não mudou uma linha do projeto. Quando ele a colocou em pé na minha sala, ela se recusou a encostar na parede. Ela acabou sendo pregada com dois míseros parafusos. Já falei sobre esse meu medo no blog. Quando um veículo mais pesadão passa pela rua, portas e janelas tremem, e algumas paredes também.
O maldito documentário mexeu comigo. Peguei minha trena e medi a altura da estante, depois projetei uma sombra no chão. Deitada no chão, ela quase alcança a parede oposta, eu disse quase, existe uma zona de segurança ali. Se a estante tombar para frente, eu tenho que correr até a zona de segurança, que tem apenas 80 centímetros!
É claro que eu serei avisado, antecipadamente, da queda da estante pelos filmes que estão lá no alto, eles serão os primeiros a cair, em seguida virá a chuva de dvds. Antes de tocar o chão, a estante deverá esmagar meus video games, meu computador e minha tv.
Por motivo de força maior, eu estava acampando na sala naquela noite. Com o saco de dormir estendido aos pés da estante. Percebi que tinha, não apenas uma parede torta, como também um chão levemente torto, uma parte da estante sequer está tocando o piso. Medo, voltei para o quarto, apesar do frio.
Preciso encontrar o telefone do carpinteiro, preciso de mais parafusos.
3 comentários:
Para variar, a estante já atingiu sua lotação máxima, 1280 dvds,
ontem comprei mais 7 filmes,
pessoas normais colecionam selos...
Rsrs, cuidado!
Bota parafuso! :-)
Às vezes o que ajuda a estabilizar sao calços (em forma de trapézio) que fazem as estantes pender um pouco pra trás.
http://www.atemschutzunfaelle.de/ausruestung/keil1.jpg
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