REPLAY - MISSÃO IMPOSSÍVEL

Seja bem vindo a 2012 e ao Replay, um novo tipo de postagem. Sempre que um remake, um reboot ou uma sequência pintar nos cinemas, vamos revisitar os filmes anteriores. E como o quarto M:I já estreou nos cinemas, está na hora de rever os outros três filmes.

MISSÃO: IMPOSSÍVEL (1996)

Transformar um antigo seriado de tv em filme, hoje está na moda, e ela surgiu em 1996, com Tom Cruise e Brian De Palma. Ainda é o melhor filme da franquia, com um roteiro bem complexo. Ethan, o agente que é um especialista em disfarces, perdeu todos os seus companheiros, levou a culpa pelas mortes e agora precisa provar sua inocência e capturar o verdadeiro traidor, que está dentro do IMF. Nada de tecnologia digital, carros reais explodiam e dublês voavam pelos ares em ótimas cenas de ação. O filme também caprichou na "batalha final". Melhor momento, a sequência na sala "não-toque-no-chão". Se tornou uma cena clássica. Ela foi clonada e parodiada até a exaustão nos anos seguintes. Uma única gota de suor conseguiu dar ao filme um momento de tensão de tirar o fôlego.

MISSÃO: IMPOSSÍVEL 2 (2000)

É o que se pode chamar de uma verdadeira parte 2, mas não lembra muito o filme anterior. O filme cresceu para todos os lados, maior em vários sentidos, e pode-se dizer também, exagerado em vários sentidos. Tom começou a dispensar os dublês e quase perdeu um olho (dá uma aflição ver a cena no making of...). Filme pipoca no nível 10, e muita gente o engoliu. Ele entrou para a lista das dez maiores bilheterias da história rapidinho (hoje está na 77ª posição). É verdade que o diretor John Woo caprichou nas cenas de ação, exagerando até o absurdo na cena das motos lá no final, mas o roteiro se tornou um tanto confuso. O efeito especial das máscaras foi legal, por alguns minutos, depois ajudou a deixar o filme mais enrolado, com algumas reviravoltas. De repente, a missão não importava mais, virou uma novela, o romance comandava.

MISSÃO: IMPOSSÍVEL 3 (2006)

O filme levou anos para sair do papel, passou pelas mãos de muita gente. O projeto não avançava nunca. Tom Cruise chegou a dizer que, lançar esse filme, parecia uma verdadeira missão impossível. E quando J.J. Abrams assumiu a direção, a coisa finalmente foi para frente. O filme tem muitas cenas de ação legais, não é tão exagerado quanto o anterior nesse departamento, tem mais de um pé no chão. Pintou um vilão que deveria ter se tornado memorável, uma espécie de arqui inimigo de Ethan. Uma vez que o personagem agora está casado, sua mulher se tornou seu ponto fraco. E Philip Seymour Hoffman tira proveito disso. Ethan está estressado além da conta, tortura o vilão no começo do filme, nada a ver com o Ethan dos filmes anteriores, e depois acaba em suas mãos. E nesse momento, com uma arma apontada para a cabeça de sua esposa, Tom e Hoffman começam a discutir sobre o maldito coelho branco, a cena tenta passar tensão mas é tão longa que irrita (vou contar até 3 até que hora?). Mais uma vez, Tom dá uma de homem aranha sem usar dublês. Destaque para a cena mais famosa do trailer, quando uma explosão, vinda lá de trás, joga o ator para a direita (hã?). Tem um clima bem mais adulto em relação ao filme anterior, isso foi bem vindo.