HANNA

HANNA chega ao Brézil diretamente em dvd e em blu, sem ter passado pelos nossos cinemas em 2011. Não sei o por quê, tanto filme pra lá de ruim consegue estrear por aqui numa boa. Agora, HANNA é um filme que precisa ser descoberto em casa. Esse thriller de ação é das antigas, e eu adorei isso. Nada de lutas estilo matrix ou Jackie Chan, elas não são mirabolantes e nem abusam de efeitos especiais, são apenas muito bem coreografadas e, ainda assim, impressionam. A trama está cheia de segredos, o filme revela cada um deles aos poucos. E isso vai prendendo sua atenção, mas antes do final você mata a charada. Isso porque a história não é novidade para ninguém, você já a ouviu em algum outro lugar, digo, em vários lugares, até em seriados de tv.

CATE BLANCHETT, VILÃ NOTA 10

Hanna tem 16 anos e vive, desde sempre, com seu pai Eric Bana numa cabana (Ana Banana) no deserto gelado da Finlândia. Ele está treinando a filha para ser a assassina perfeita. Eric é um ex agente da Cia que quer se vingar da agente Marissa (Cate Blanchett, uma vilã que dá medo). Hanna é a arma secreta do cara, a missão da garota é matar Marissa, antes que Marissa a mate. Isso é meio chato mas o tal treinamento de Hanna, por mais duro que tenha sido, não a ajudou tanto assim no fim das contas. Solta pela Europa, a moça nunca viu nenhum aparelho elétrico na vida, nem tv, nem computador (não havia nada disso em sua cabana com Eric Bana). Ela também não é muito boa em relações humanas, não sabe como se comportar na frente de outras pessoas, é quase uma alienígena. E ela aprendeu a navegar pela internet em poucos minutos? Fala sério. Logo começa a caçada humana num filme que parece um desenho japonês em live action nos momentos de ação. O elenco fez o dever de casa, o trio principal fala diversos idiomas diferentes durante o filme. Tem um toque de fantasia e um clímax fraquinho. Mas é gostoso de assistir. Eric tira a roupa algumas vezes (hot hot). O blu traz 3 making ofs, um deles é sobre a trilha musical, cenas deletadas e um final alternativo, que na verdade é apenas um final estendido. Um marco na minha coleção, HANNA é o meu 100º blu-ray.

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