O VENCEDOR

Sete indicações para o Oscar, mas não senti aquele cheiro de "melhor filme". O VENCEDOR está muito bem editado, cenas que são flashes curtos correndo pelo filme, como se a trama estivesse com pressa, com diálogos em off, mas você não perde nada, uma edição que lembra mais um documentário e não um filme. As atuações são um show à parte, Melissa Leo é a mãe barra empresária de Mark Wahlberg, rouba a cena cada vez que aparece. Christian Bale então, já tá com um Oscar no bolso, a academia adora drogados malucos. A indicação de Amy Adams para atriz coadjuvante é estranha, não vi nada demais em sua atuação. O VENCEDOR não é um filme sobre o boxe, não é Rocky Balboa, cenas de luta no ringue são bem curtas, a mais longa, é claro, é a última, no restante do filme temos uma família tentando se manter unida.

PERCA PESO, GANHE PESO, PERGUNTE AO CHRIS COMO SE FAZ

Dicky (Christian Bale) já foi um famoso lutador, orgulho da enorme família (com sete irmãs briguentas) e de sua vizinhança. Mas se afundou no mundo das drogas e perdeu o rumo. Agora ele e a mãe apostam no irmãozinho Micky (Wahlberg) que aprendeu tudo o que Dicky sabe sobre boxe. Micky é meio tímido e quieto, mas precisa tomar sérias decisões para se tornar um profissional. Uma vez que seu irmão barra treinador ainda usa drogas e se atrasa para os treinos. Dicky também acaba indo preso por aplicar o "golpe da prostituta" pela cidade. Para conseguir um contrato em Las Vegas Micky vai ter que se livrar do irmão problemático e de sua mãe, arrumando um empresário de verdade. Algo difícil de se fazer sem magoar a família toda. E assim o filme segue com alguns momentos familiares bem tensos. Mais uma vez Christian Bale impressiona no físico, virou um graveto humano em "o operário", se encheu de músculos logo em seguida para viver o Bátima, e perdeu peso novamente para esse filme (e Bátima 3 vem aí). O VENCEDOR é baseado numa história real, logo, entrar na wikipédia é spoiler.