Dois toques. Hayao Miyazaki não gosta da versão da Disney do conto "a pequena sereia", então ele criou sua própria versão com PONYO. Mas esse filme não tem a cara do diretor que você já devia ter conhecido, é extremamente infantil. Falta algo na trama, um caminho para se seguir talvez, uma meta, boa parte do filme se passa numa velocidade bastante reduzida. É claro que o visual é de se encher os olhos mas quando a trama tenta ser mágica dá sono, sem maiores surpresas ou acontecimentos, como eu disse, é um filme bem infantil.
A DEUSA DO OCEANO ROUBA A CENA QUANDO APARECE.
Ponyo é uma peixinha, filha de um cara que deixou de ser humano para cuidar do equilíbrio da vida no oceano, sua mãe é a deusa do mar. Com poderes mágicos ela escapa de sua casa e conhece um menino humano de 5 anos que a salva quando ela fica presa num copo de vidro. Ela usa seus poderes para se transformar em humana para viver com o garoto, mas acaba desse modo libertando forças estranhas que deixam o mar enfurecido e começam a puxar a lua em direção à Terra. Algo precisa ser feito mas é difícil dizer exatamente o quê, a deusa do mar altera a trama e o rumo das coisas mas não dá para entender o que ela realmente quer, digo, faz parecer que está pouco ligando se os humanos forem exterminados, o filme não se dá ao trabalho de explicar muita coisa. Para deixar a experiência de se ver o filme ainda pior, além da trama meio estranha há também o problema das legendas em português. Espero que seu japonês seja bom, porque as legendas são tão pequenas, com letras tão finas que várias delas desaparecem em certos momentos, se tornando visíveis apenas quando o desenho está mais escuro, nunca vi legendas piores. O filme vale uma espiada num dvd alugado mas não o seu ingresso nos cinemas.
3 comentários:
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: gake no ue no Ponyo
ANO: 2008
PAÍS: Japão
DURAÇÃO: 101 min
DIRETOR: Hayao Miyazaki (a viagem de Chihiro, a princesa Mononoke)
ELENCO: Yuria Nara, Hiroki Doi, Jôji Tokoro, Tomoko Yamaguchi, Yûki Amami
DATA DE ESTREIA NO BRASIL: 9 de julho
ah, não concordo muito com você... é uma experiência visual maravilhosa e mesmo a história não tendo sentido para muitos, é muito fofa... coisa do Hayai Miyazaki mesmo...
É...
Nem o Sky sabe tudo...
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