7.6.10

PRINCE OF PERSIA - AS AREIAS DO TEMPO

Entrei no cinema já me imaginando em casa, na frente do computador, arrasando com a atriz Gemma Arterton no blog. Há duas semanas atrás eu fui ver "fúria de titãs" e lá estava a moça no papel de Io fazendo Sam Worthington parecer um menino perdido na trama e em cena. Ok, a culpa não é da atriz, é de sua personagem, ela é insuportável, narrava o filme todo. Sim eu sei que os filmes são meio que obrigados a colocar uma mulher ou duas num papel de destaque para evitar de ser processado por feministas. Io foi colocada num filme que na versão original de 1981 tinha apenas uma única mulher em destaque. Desta vez Gemma repete essa mesma função num filme baseado num jogo só de homens que se resume a "salve a princesa no final". Mas em "príncipe da Pérsia" ela mostrou que não está no filme apenas para representar as mulheres e eu adorei isso. Fala pouco, a principio, e Jake Gyllenhaal aprende sozinho como a adaga do tempo funciona. Ela poderia ser mais uma "Bond girl" apática mas está mais para "Indy girl", até ajuda no alívio cômico do filme lembrando às vezes a Willie de "o templo da perdição".

ME SALVE PERSEU, DIGO, DASTAN, NÃO, ESPERE, EM QUE FILME ESTOU?

Ainda criança Dastan é adotado pelo rei da Pérsia (atual Iraque) que já tem dois filhos, um deles será rei após a morte do pai, mas Dastan nunca será, pois não tem sangue real. Anos depois, surge uma obscura informação de que uma cidade sagrada está fabricando armas para derrotar o rei e aí os príncipes resolvem atacar a cidade para encontrar as tais armas (familiar?). Mas tudo faz parte do plano de um vilão oculto para roubar uma adaga mágica cuja princesa dessa cidade é a guardiã. Na confusão a adaga do tempo vai parar nas mãos de Dastan que mais tarde passa a ser suspeito de matar seu pai adotivo. Ele foge com a ajuda da princesa Tamina e juntos precisam impedir que a adaga, que faz seu portador voltar alguns segundos ao passado, seja usada para libertar a fúria dos deuses . Tem um pouco do jogo (alçapões) e um pouco do Aladdin da Disney, efeitos especiais aos montes mas são poucos aqueles que estão no filme para se exibir, eles são simplesmente necessários em certos momentos. O final "mamãe quero consertar tudo e voltar pra casa" deixa o filme meio arrastado nesse momento mas ele é tão divertido quanto um "piratas do Caribe". Sem demonstrar arrogância. Pode ser o começo de uma divertida franquia caso mantenham o mesmo elenco e pensem em novas histórias, nada que não se possa pegar emprestado de games da serie já produzidos.

6 comentários:

ALESSANDRO SKYWALKER disse...

FICHA TÉCNICA

TITULO ORIGINAL: prince of the persia: the sands of time
ANO: 2010
PAÍS: eua
DURAÇÃO: 116 min
DIRETOR: Mike Newell (Harry Potter e o cálice de fogo, quatro casamentos e um funeral)
ELENCO: Jake Gyllenhaal, Gemma Arterton, Ben Kingsley, Alfred Molina
DATA DE ESTREIA NO BRASIL: 3 de junho

Juan Pablo disse...

Nossa... se eles fizessem apenas uma trilogia... ia ser digna... porem teriam que seguir a linha do jogo mesmo... nada de inventar historias...

Anônimo disse...

Pérsia é o Irã, não o Iraque!

ALESSANDRO SKYWALKER disse...

oi anônimo

você tem razão, eu já sabia dessa mas me descuidei na hora de escrever, valeu pelo toque

ReViL wesk disse...

Eu assisti e simplismente adorei! uma das poucas adaptações de jogos que se salvam!

Não podia esperar menos né, foi feito pela disney né xD

Anônimo disse...

Alê!
Ás vezes você é mau em excesso!