Quando o primeiro "prince of Pérsia" surgiu nós tínhamos aquele bonequinho de 3 cores que se movimentava por um calabouço. O criador do jogo chegou a filmar o próprio irmão se movendo para garantir movimentos bem realistas para o boneco na tela. Até então o que é que os carinhas nos jogos faziam? andavam, corriam e pulavam, alguns pegavam objetos. Mas o príncipe do jogo fazia muito mais, até se agarrava na borda de precipícios. Anos mais tarde surgiu Lara Croft trazendo toda uma nova gama de movimentos, ela até engatinhava. Então o príncipe e a ricaça aventureira começaram a se encarar.Mas nos cinemas Lara Croft, na pele de Angelina Jolie, ganhou dois filmes bem fraquinhos. Mesmo dividindo espaço com Daniel Craig e Gerard Butler. Hoje, em seu filme de estreia, PRINCE OF PÉRSIA se torna a adaptação de um game mais lucrativa da história. O filme acabou de ultrapassar a marca de 300 milhões nas bilheterias mundiais. Deixando Lara Croft e seus 274 mi para trás.
É claro que o filme fez uma salada com os jogos misturando certas coisas, não há monstros e nem chefões de fase do tamanho de prédios, mas é sim uma boa adaptação.
Então essa é a fórmula que o cinema custa a aprender, o game tem fãs fiéis desde o inicio da década de 1990, e os fãs querem fidelidade ao material original, só assim um filme pode garantir seu sucesso. Mas como é que nem todos os estúdios conseguem enxergar algo tão óbvio?
2 comentários:
medo do novo mortal kombat
a primeira tentativa era bobinha mas divertia um pouco
Sabe, eu acredito que daqui para frente a tendência é melhorar. Quem jogou quando criança ou adolescente, no início da era dos videos games, hoje já é adulto, e é nessa geração de gamers/cineastas que eu aposto, a longo prazo. Esse pessoal deve ter uma bagagem melhor em relação aos jogos, sobre o que os fãs gostariam ou não ver, o que funcionaria ou não, bem ao estilo "se quiser melhor faça você mesmo".
Mas os estúdios parecem estar aprendendo a lição e estão tentando fazer o dever de casa.
p.s. o gel de cabelo do Dastan é o mesmo da Mary, não há outra explicação.
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