ROBIN HOOD

Antes desse filme podíamos ver Russell Crowe por aí com uma imensa barriga, agora espere só até vê-lo sem camisa nesse filme. Mas não espere por nenhum épico movido a MTV com Ashton Kutcher e Sarah alguma coisa no elenco com uma trilha musical hip hop. Esse não é um filme pipoca, bem, flechas parecem metralhadoras quando disparadas, mas tirando os efeitos sonoros temos um épico bem anos 1990 com centenas de figurantes, exercitos digitais não tem vez aqui. Russell é Robin Longstrider, o apelido de "Hood" (capuz) ele ganhará mais tarde, esse é um filme de origens, mas a origem deste Robin Hood acontece às margens de uma guerra entre a França e a Inglaterra, tentando ser mais sério e carregado num teor histórico Robin deixa seus "homens alegres" de lado e se coloca no tempo das cruzadas.

CATE BLANCHETT: O PASSADO ÉLFICO A PERSEGUE.

Depois que o rei Ricardo volta das cruzadas com uma mão na frente e outra atrás ele resolve saquear a França antes de voltar para a Inglaterra. Quando ele é morto Robin resolve se separar de seu exercito e seguir seu próprio caminho de volta para a casa, juntamente com três amigos, entre eles está o famoso companheiro de Robin João Pequeno (espere até vê-lo sem camisa (2) ). Acidentalmente Robin se vê diante de um juramento de sangue e vai até a Inglaterra levando uma espada e a coroa do rei, ele devolve a coroa à rainha mãe e leva a espada até Nothingham para ser entregue ao pai do falecido Robert Lexley, para descobrir a verdade sobre seu passado ele faz um acordo com o velho e finge ser seu filho para que a coroa não tome a terra da família. Enquanto vai se apaixonando pela viúva de Loxley, Lady Marion (Cate Blanchett rouba a cena de qualquer um ao seu redor e não fica em casa durante a guerra lavando pratos) ele se vê numa Inglaterra que está sendo invadida pelos franceses ao sul e ao norte os barões se revoltam contra o novo rei que está saqueando o próprio povo para sair da miséria. Logo, o xerife de Nothigham, arqui inimigo de Robin Hood, é o menor de seus problemas (por enquanto).
Todos os personagens clássicos da lenda de Robin Hood estão presentes e só assumirão seus já conhecidos papéis num futuro segundo filme. A produção peca em dois momentos, cada vez que Cate vive um momento dramático ouvimos uma música meio élfica ao fundo, não dá para não se lembrar da trilogia do anel. E Ridler Scott continua com aquela mania de apertar o botão FF >> durante cenas de luta e de ação, nunca entendi o por quê desse recurso, deixa a coisa meio artificial.