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Então tá , a trama é legal, uma boa história. Mas eu não tenho 5 anos de idade, não há a necessidade dos personagens ficarem repassando o plano vez após vez, o filme seria exageradamente curto se cenas como essas fossem cortadas. Eu entendi o plano logo na primeira vez em que foi explicado, não preciso ouvir os mínimos detalhes novamente durante o filme, encheu o saco, muita falação e pouca ação.
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E lá vou eu de novo atrás desse filme. Cavaleiro medieval joga xadrez com a Morte, se ele vencer será imortal. Junta-se a ele um grupo de personagens bem engraçados durante o filme enquanto o jogo de xadrez continua dia após dia. No final, quando cai uma tempestade, a Morte resolve bater na porta e leva todo mundo embora, sem cerimônias. As regras foram mudadas, o jogo não terminou e o cavaleiro aceitou seu destino sem reclamar, a Morte nem se explicou, chegou e desceu a foice.
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Depois de Pinóquio e de Branca de neve era de se esperar que a Disney apresenta-se outro desenho revolucionário. Mas Dumbo não recebeu tanta atenção, parece um desenho feito para a tv. Nada de cenários grandiosos ou de músicas a todo momento, nem sequer era um conto de fadas. Branca de neve apresentou técnicas inéditas que foram criadas do nada para esse desenho, mas o filme do elefantinho não traz nada de novo e parece que foi feito com um orçamento bem baixo. Não é o primeiro filme da Disney com cenas "esticando a duração e não a história" mas possui um número bem grande delas.
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Olha eu amo Gene Kelly, você nem faz ideia, o filme é muito legal até que se chega no final "nada a ver". O número musical na fonte é divertido, embora seja bemmmmm longo, de fato, funciona melhor visto separadamente do filme uma vez que a trama deixa de avançar por conta dele. Sei lá, talvez o pior mesmo tenha sido ver o filme ganhar o oscar principal quando "uma rua chamada pecado" e "um lugar ao sol" também estavam concorrendo, não achei "Sinfonia de Paris" tão merecedor em comparação.
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Liz Taylor garante muitas risadas durante o filme se comportando como uma louca que não quer se casar a força numa época em que as mulheres não tinham opção. Tudo bem que a coisa é Shakespeare e tal mas será que não podiam, só desta vez, nessa versão, mudar aquele final? Elizabeth Taylor está tão bem no papel que a gente acaba torcendo por ela, mas no final ela, não sei, bate com a cabeça numa bigorna e muda completamente nos minutos finais aceitando sua sina numa boa. Reviravolta brusca e sem graça, apenas o marido e os outros homens machistas na festa gostaram do final e até então eles eram os vilões trogloditas e primitivos. Aquele final jogou o movimento pelos direitos da mulher séculos no passado, se pelo menos houvesse algum sentimento como o amor envolvido na mudança da personagem de Taylor... Quando ela mudou acreditei que estava fingindo e que acabaria matando o marido de repente, mas nada disso aconteceu.
6 comentários:
Eu estava numa loja de dvds com o marcos, após vermos "alice", e disse na cara dele "eu não gostei de '8 e meio' "
ele ficou mudo, eu repeti, ele se afastou...
Nunca gostei de Casablanca. Nem de Disque M Para Matar. Achei a nova versão de Alice, do Tim, fraquíssima. E acho a Amélie Poulain um saco.
#prontofalei
Mas titia Liz sabia que vingança é um prato que se come frio, e teve a sua anos depois em "Quem Tem Medo de Virginia Woolf".
Como não sou adepto de "quem cala, consente"... aí vai a minha resposta: 1941, o milagre veio do espaco, Peter Pan e tantas "outras perolas" do mestre Spielberg, entrarão para a história do cinema, algum dia! e outra dica: nao fico bem de verde!
rs.
Abraços.
Até que enfim encontro mais alguém que não gosta de Casablanca!
E a mão do Tim Burton nunca errou tanto como em Alice.
vc naum gosta de cinema vc gosta de blockbuster!
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