O diretor Ridley Scott adora épicos históricos, já filmou o descobrimento da América em "1492 a conquista do paraíso" e trouxe os épicos romanos de volta aos cinemas em "gladiador", pena que os épicos acabaram perdendo o rumo anos depois, não foi uma "volta para ficar" como "moulin rouge" conseguiu fazer com os musicais. Neste ano Robin Hood está prometendo ser um filmão e o diretor já está até pensando em uma continuação (quer dizer então que o Russell Crowe não morre no final deste filme certo?). Scott ainda pretende fazer uma mini série para a tv sobre a cidade de Pompéia, destruída pelo monte Vesúvio quando este entrou em erupção no ano de 79. Então se queremos a volta dos grandes épicos aos cinemas temos que apostar em Ridley Scott, ele nunca usaria os Efrons da vida para atrair o público feminino adolescente ou trilhas musicais banhadas a hip hop ou nü metal. Eu também sou fã de épicos históricos, então, sr Scott (não estou falando com o engenheiro da Enterprise), posso lhe dar três sugestões?
RAMSÉS II
O mais famoso e poderoso faraó do antigo Egito, expandiu o território nacional até não poder mais, acabou com todos os pequenos conflitos que surgiam antes que se tornassem sérios e levassem o povo à guerra. Fez uma propaganda maciça de si mesmo por todo o país em estátuas e templos reformados. Na famosa batalha de Kadesh, contra o império Hitita, ele foi abandonado pelo seu próprio exercito que fugiu ao ver que o inimigo estava em maior número. Ramsés pediu ajuda ao deus Amon e este lhe deu uma super força e agilidade que o ajudou a derrotar , sozinho, mais de dez mil inimigos (versão da batalha contada para o povo do Egito).
MONTEZUMA
Montezuma, ou Moctezuma, era um rei asteca bem pacifico, não gostava de guerras. Quando os espanhóis chegaram na América ele os viu como deuses, os presenteou e os obedeceu à risca. Parou com os sacrifícios humanos, trocou os símbolos de sua religião pelos símbolos do cristianismo além de topar ser batizado pelos padrecos. Ficou horrorizado ao ver que os deuses comiam a carne e o sangue de seu próprio deus (jesus, conhece?) e o veneravam por ter sido sacrificado à outro deus superior, bem maluco. Mas os espanhóis queriam mesmo era o ouro dos astecas, quando Montezuma se recusou a pagar impostos à Espanha acabou perdendo seu trono, foi ferido em batalha e morreu em seguida.
JÚLIO CÉSAR
Esse cara precisa voltar à Hollywood. Toda a sua vida foi bem cinematografica. Das batalhas internas contra os outros dois governantes de Roma ao seu romance com Cleópatra e sua morte aos pés da estátua de Pompeu. Nos séculos seguintes seu nome foi sinonimo de poder em outras partes do mundo (Czar na Rússia, Kaiser na Alemanha...), um filme sobre ele seria mais um filme politico do que um de ação, desse modo tentaria arrancar dos atores verdadeiras interpretações.
Atualmente muitos estúdios estão apostando em produções mais modestas por conta do aumento da pirataria, gastar uma fortuna para fazer um filme pode ser perigoso agora. Então que tal voltar a fazer filmes como os de antigamente? eu ainda me surpreendo com os enormes cenários de "Cleópatra", com a corrida de bigas de "Ben-hur" e com os milhares de figurantes em cena em "Spartacus", tudo isso foi feito sem nenhuma tecnologia digital. Nós sabemos que , por mais realistas que sejam os efeitos digitais, a gente sempre nota um traço de falsidade neles de algum modo, e isso meio que estraga a experiência.
Atualmente muitos estúdios estão apostando em produções mais modestas por conta do aumento da pirataria, gastar uma fortuna para fazer um filme pode ser perigoso agora. Então que tal voltar a fazer filmes como os de antigamente? eu ainda me surpreendo com os enormes cenários de "Cleópatra", com a corrida de bigas de "Ben-hur" e com os milhares de figurantes em cena em "Spartacus", tudo isso foi feito sem nenhuma tecnologia digital. Nós sabemos que , por mais realistas que sejam os efeitos digitais, a gente sempre nota um traço de falsidade neles de algum modo, e isso meio que estraga a experiência.
2 comentários:
DEVEMOS FICAR COM MEDO?
Steven Soderbergh está dirigindo um musical,que se passa na década de 1920,
que é uma nova versão da história de Cleopatra e Julio Cesar.
"CLEO", com Catherine Zeta-jones (como Cleopatra) e o gorducho Ray Winstone (como Julio Cesar),
deve chegar aos cinemas no ano que vem.
nojenta, ela nem quis saber de fazer a mulher maravilha...
Adoraria ver vários clássicos da literatura na mão do Ridley Scott, mas o que eu gostaria mais ainda é ver um requiem do Alien na mão dele.
Abç
R.
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