Mais um filme da NF com cara de filme independente de luxo. Uma sci-fi que quer evitar o gênero blockbuster, é meio ''Lunar'' (2009) mas faltou inspiração no final. O filme começa um dia após a extinção dos seres humanos. Num laboratório secreto, um robô chamado Mãe recolhe um embrião congelado (há milhares deles) e coloca uma menina num útero artificial. Chamada apenas de Filha, ela cresce sob os cuidados de Mãe. Mas ela nunca deve deixar o local, o mundo lá fora, segundo Mãe, está contaminado e não existem mais humanos. Um dia, Filha, já adolescente, ouve um som vindo lá de fora e abre a porta para ... Hilary Swank, toda Sarah Connor. Ela conta para Filha umas histórias horríveis sobre o mundo exterior que entram em conflito com tudo aquilo que Mãe lhe ensinou desde o nascimento. Filha não sabe mais em quem confiar, ela começa a procurar por respostas quando Mãe não está por perto. A revelação final não é tão chocante, mas o filme não sabe como deve terminar a história. Até então estava apostando em discussões filosóficas, mas acabou perdendo o rumo. Sei lá, só sei dizer que não curti o final, acho que o filme merecia algo mais complexo. Poderia até ter terminado com pontas soltas, deixando o restante a cargo da nossa imaginação, isso combinaria mais com o restante do filme.
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