30.8.19

DIGA "SIM" ÀS DROGAS


O filme de 1981 marcou a minha infância, eu morria de medo, levei anos para conseguir ver o filme inteiro. A cena da transformação era tão assustadora, eu fazia o vhs cuspir a fita na mesma hora. No fim das contas, o lobisomem se tornou o meu monstro favorito.
Dezesseis anos depois pintou uma continuação. Bem, é difícil chamar UM LOBISOMEM AMERICANO EM PARIS (1997) de continuação. Os lobisomens conseguem ver pessoas mortas, fora isso, o filme de 1997 lembra muito pouco o original (Um lobisomem americano em Londres).
Na trama, um grupo de mochileiros consegue subir na torre Eiffel no meio da noite para praticar bungee jumping. Um deles vê uma moça que está tentando se matar e a salva, mas ele se machuca ao bater nas vigas da torre. Ao deixar o hospital, ele começa a procurar pela mocinha e vai parar no submundo dos lobisomens, onde é ferido. Na próxima lua cheia, ele se tornará um lobisomem. Mas quem disse que tem lobisomens nesse filme?
Diferente do clássico de 1981, o filme não investiu em bonecos animatrônicos (o filme de 1981 recebeu o recém criado Oscar de melhor maquiagem no ano seguinte), ao invés disso temos criaturas digitais, uma péssima ideia para 1997.
Ogros, orcs, gárgulas ... os bichos do filme se parecem com muitas coisas, menos com lobos. Algumas sequências de ação são legais e o terror quase não existe. A trilha musical se salva, temos Bush cantando "Mouth" (Gavin Rossdale ❤).




Um comentário:

Anônimo disse...

Eu lembro de assistir esse filme numa madrugada de sexta feira na Globo quando eu era criança, passou esse filme e outro chamado Sob a Luz da Fama. Me marcou muito esse dia. A cena da menina batendo um suco de coração é icônica pra mim