DURO DE MATAR (1988) é um marco, o cinema de ação já estava mostrando sinais de cansaço quando Bruce Willis chegou trazendo um herói que é sempre esmurrado, cortado, chutado etc, e que não tem vergonha de fugir quando a barra fica pesada. Diferente de outros filmes, não temos um herói invencível. John McClane é meio doido, mas é um cara comum, azarado ao extremo e divertido.
No primeiro filme, Alan Rickman é o vilão. Ele invadiu um prédio e fez vários reféns, incluindo a esposa de John. No filme seguinte (1990), terroristas dominam um aeroporto e as cenas de ação são incríveis. Eu adoro os dois primeiros filmes.
O terceiro filme (1995) é legalzinho, mas é ''Duro de matar'' apenas no nome. A esposa de John não está no filme, nem o repórter chato, e não é véspera de natal. Ok, tem muita coisa nova e vibrantes cenas de ação, isso salva o filme. Samuel L. Jackson é o parceiro de Bruce no filme e Jeremy Irons o vilão (mais um vilão com cenas de nudez, isso sim deveria ser mantido como tradição na série).
Os 3 primeiros filmes trazem vários atores negros em papéis de destaque.
O quarto filme (2007) é outro ''duro de matar'' apenas no nome. A família de John está aos pedaços. Sua filha está em perigo e Justin Long é seu parceiro mirim. Bruce está careca e repetindo seu papel de sogro valentão em ''friends''. É um saco isso. Ele passa uma vida inteira longe dos filhos e agora quer dar uma de pai super protetor.
O quinto filme, de 2013, poderia ser qualquer outro filme de ação do Bruce. Não tem nada que nos faz lembrar do filme de 1988. Agora o pai do ano vai atrás do filhão, Jai Courtney, com quem, pra variar, não tem contato há muito tempo. Esse, definitivamente, não é o John McClane de 1988. O rapaz está preso na Rússia. Mas ele é um espião da CIA numa missão secreta. A presença de seu papi no país pode comprometer a missão. Esse é o ''duro de matar'' mais curto da série, nem mesmo a edição estendida vai longe (três minutos a mais, hunf).
O blu-ray que comprei veio com uma camisa legal, valeu o investimento.
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