O MELHOR E O PIOR DA TRILOGIA DO ANEL

1- A EDIÇÃO ESPECIAL

Vale a pena ver cada um dos filmes na edição estendida. A sociedade do anel ganhou 30 minutos a mais. As duas torres, 42 minutos. E o retorno do rei, 48. A duração dos filmes vai aumentar na nova edição em blu-ray (aguarde). Gostaria que essas versões fossem lançadas nos cinemas brazucas. Mas nada de 3D...

2- NOVA ZELÂNDIA

A Terra média é aqui. A Nova Zelândia tem de tudo, todas as locações necessárias para se contar a saga do anel. Peter Jackson não queria ir para muito longe de casa e acertou em cheio, encontrou vários locais que lembram bastante as descrições que vemos nos livros. Ops, ainda estou tentando encontrar o tal carro que passou pela estrada ao fundo (dizem) na cena em que Frodo e Sam estão próximos do espantalho no campo.

3- OS EFEITOS ESPECIAIS

Nada de IL&M, a Weta Digital arrasou. Os efeitos especiais foram elogiados em 2001, e em 2010 foram chamados de "fracos" (critico de meia tigela, até os efeitos de "2001 uma odisséia no espaço" são "fracos" para os padrões atuais). Logo no primeiro filme, numerosos exércitos digitais. Nos filmes seguintes, batalhas memoráveis e um personagem digital que roubou a cena.

4- AS BATALHAS

A batalha do Abismo de Helm foi impressionante na tela grande, mas foi apenas um aperitivo. A batalha de Minas Tirith dominou o terceiro filme. Não sei em que ordem as cenas foram criadas, mas a trilogia parece evoluir a cada filme. As cenas de luta em Moria, no primeiro filme, eram bem fraquinhas, movimentos rápidos de câmera atrapalhavam bastante.

5- GOLLUM

O personagem digital que roubou o segundo filme e deu um novo gás à franquia, todo mundo queria ver o Gollum. Esse efeito especial não envelheceu nada, sua interação com cenários e atores reais é 100% perfeita.

NO FUNDO DO POÇO:

Casal gay, a gente gosta e quer ver. Se ele não existe, a gente imagina. Mas não gosto dessa insinuação na trilogia do anel. Peter Jackson exagerou nas trocas de olhares entre Sam e Frodo. Parece ser uma marca do diretor, no filme do King Kong foi a mesma coisa, e isso comprometeu o ritmo da ação lá no clímax. No final, Sam se casa e deixa muitos desavisados surpresos. Ué? eles não eram gays? Não entendi nada...

Vale a pena mencionar que:

Depois que o primeiro filme estreou nos cinemas, muita gente descobriu os livros pela primeira vez. Haviam pessoas lendo "o senhor dos anéis" em praças e dentro do metrô. Uma nova edição foi lançada e eu me livrei (de uma maneira honrosa) das minhas antigas edições um tanto surradas pelo tempo.