Homens que se vestem como mulheres, muitas vezes dá certo. Mulheres que se vestem como homens, raramente dá certo. Com Felicity Huffman e Hilary Swank funcionou. A maquiagem de Albert Nobbs recebeu uma indicação ao Oscar, mas ela parece um tanto grotesca no começo do filme, minutos depois, a gente se acostuma. E quando pinta a cena dos vestidos na praia, a gente nota que o trabalho foi bem feito. Glenn Close já interpretou Albert Nobbs nos palcos, agora ela é a co-produtora e a co-roteirista desta adaptação. O filme ganha um cheirinho teatral sempre que o personagem principal começa a falar sozinho, algo que eu não gostei muito de ver, afinal, ele guarda o maior segredo do filme. Certo, sabemos que alguns "eles" são na verdade "elas", e aí a gente fica se perguntando: como é que ninguém no filme nota isso? Vamos dar um desconto para o filme, na época retratada, uma mulher se passando por homem, devia ser algo inimaginável. Então, as pessoas estão vendo o que elas querem ver.
Albert Nobbs (Glenn Close) trabalha num luxuoso hotel (acho que vi dois hóspedes gays) há muitos anos. Ele nunca gasta seu salário, está juntando grana para abrir seu próprio negócio algum dia, e já tem uma pequena fortuna escondida em seu quarto. A vida não seria assim tão fácil se Albert usasse um vestido, nem sequer poderia abrir a loja dos seus sonhos (uma mulher empresária? que escândalo). Num belo dia, uma mulher disfarçada de homem aparece no hotel, ela é o novo pintor. Albert começa a se interessar pela vida que esta mulher leva. Ela vive como homem também, mas é casada com outra mulher. Isso, com toda certeza, ajuda bastante no disfarce. Então, Albert decide paquerar a camareira interpretada por Mia Wasikowska. A mocinha está apaixonada pelo pobre Aaron Johnson e ele se diverte ao saber que Nobbs está cortejando sua namorada (ou pelo menos tentando, Albert não é lésbica). Os dois resolvem tirar proveito de Albert, e botar as mãos na grana dele. Ambos sonham em morar na América. O filme é gostoso de acompanhar e o final parece ser fácil de prever. Mas não é. Não foi o final que eu queria ver, mas tudo bem. Gostei do filme.
VEJA TAMBÉM: Vitor ou Vitória, Meninos não choram, Apenas um dos rapazes, Transamerica, Shakespeare apaixonado.
NÃO VEJA: Yentl, nada é pior que Yentl.
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2 comentários:
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: idem
ANO: 2011
PAÍS: reino unido, irlanda
DURAÇÃO: 113 min
DIRETOR: Rodrigo García (coisas que eu poderia dizer só de olhar para ela)
ELENCO: Glenn Close, Mia Wasikowska e Aaron Johnson
DATA DE ESTREIA NO BRASIL: 24 de fevereiro
Que ironia dia 08 de março considerado dia Internacional da mulher fui assistir esse drama dessa mulher que opta por anos a ser homem e vê numa chegada inesperada de uma outra personagem que é feliz com a escolha que fez e traz esperança mas o final......
queria ver filme pois não assisti nenhuma vez a Glen na tela Grande e que seja através desse filme onde so mesmo tendo no páreo uma Meryl Streep na disputa do Oscar para ela não ter ganhado apesar que considero que ela ainda seria a 3 opção para ganhar pois Viola Davis tbm arrasa em hístorias cruzadas; outro Três pontos marcantes do filme Janet McTeer e o belo (mais ordinário no filme) Aaron Johnson; o longa recebeu três indicações ao Oscar
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