CONTÁGIO

É um bom filme, mas poderia ter sido melhor. Saiba disso, tem cara de mini serie de tv e não de filme. Talvez seja melhor vê-lo na tela pequena. Nada de fortes emoções, a população mundial está em pânico mas o filme é bem tranquilo. Isso porque ele se concentra mais nas autoridades farmacêuticas que estão tentando encontrar uma cura para o vírus bat-suíno que surgiu. Matt Damon representa o povão, mas seu sofrimento em meio ao caos urbano é bem amenizado. Fica claro que o filme quer passar medo, suspense, tensão e um pouco de drama, mas apenas os hipocondríacos sentirão algum desconforto. Para o restante de nós, parece que faltou um pouco mais de ação, não deu para sentir aquele clima de emergência que o filme quer passar. A trama é bem realista, nos mínimos detalhes, poderia acontecer na vida real, as chances são grandes. Já vimos isso antes, cidades destruídas, supermercados saqueados, o exército nas ruas. Mas nesse filme passa a maior parte do tempo acompanhando as autoridades, você fica sempre por dentro de tudo no que diz respeito a epidemia, é esse lance que compromete a velocidade do filme.

PARA JUDE LAW:

BLOGGAR NÃO É ESCREVER, É APENAS GRAFFITI COM PONTUAÇÃO.

CARA, FIQUEI MAGOADO.

Gwyneth Paltrow (acho que escrevi certo, não vou olhar no google) voltou de uma viagem trazendo um novo tipo de vírus com ela. O vírus passa de pessoa para pessoa através do toque, e também através de objetos que foram tocados por pessoas infectadas recentemente. O bicho mata você em poucos dias. Laurence Fishbourne e Kate Winslet fazem parte de um grupo de cientistas que precisa rastrear o vírus. Ele está se espalhando pelo mundo numa velocidade alarmante. Sabe quando acontece uma invasão alienígena e a América Latina raramente é lembrada? Bem, esse vírus se lembrou do Brézil. Pelo mapa que apareceu no filme, nem a minha cidade escapou. Matt Damon é o marido de Paltrow, imune ao vírus, ele precisa proteger sua filha. E Jude Law é um jornalista do tipo "conspiração arquivo X" que acredita que o governo está escondendo a cura por questões políticas e econômicas. No fim das contas, o filme não consegue passar sua mensagem, ele poderia ter sido um pouco mais chocante e dramático, a gente nem liga quando alguém do elenco principal morre. Faltou aquele clima de medo e a coragem de atacar, abertamente, certos governos e organizações.

VEJA TAMBÉM: Epidemia (1995), Os 12 macacos, Eu sou a lenda (2007), Extermínio, Planeta dos macacos: a origem, The day after.