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Embora tenha sido crepusculizado, o filme tem efeitos legais, um clima de mistério bem envolvente e uma ótima desculpa para se usar o famoso dialogo entre Chapeuzinho vermelho (nome: Valerie) e sua "vovó" de olhos barra orelhas barra dentes enormes.
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Já este filme, tenta ser um pouco mais fiel ao conto, que pinta apenas lá no final. Novamente temos lobisomens na trama, mas há um conjunto de cenas absurdas e estranhas. Ao ver o destino da vovó de Chapeuzinho vermelho (nome: Rosaleen) só podemos concluir que tudo aquilo não passou de um sonho ruim, o filme todo? será?
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É difícil encontrar por aí uma adaptação que nos mostre a morte da pequena sereia no final. A Disney a salvou e lhe deu um final feliz. Já Hayao Miyazaki detestou a versão Disney e resolveu contar uma novíssima versão. Menina que vive no mar se apaixona por um humano e quer viver na superfície ao lado dele. Mas juntos deverão enfrentar uma terrível tempestade que, aparentemente, foi a menina quem começou. Sei lá, apesar de ser extremamente infantil o filme não explica quais são suas regras.
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A Disney já havia investido na pequena sereia anos antes do desenho de 1989. Mas Daryl O'Hannah pode se transformar em humana por vontade própria, ela é uma assumida comedora de peixes e aprendeu a usar o cartão de crédito de Tom Hanks muito mais rápido que Ariel com seu "garfo para cabelos".
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A primeira adaptação de um conto infantil para adultos. Em 1933 um gorila gigante carnívoro se apaixonou por uma mulher e niuiorqui nunca mais foi a mesma. No final do filme, uma referência ao conto, quando dois homens conversam, um deles diz: os aviões o mataram. E o outro diz: não, foi a bela quem matou a fera.
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E parabéns a Tim Burton por ter criado um conto de fadas moderno, mas desta vez a fera não mete medo em ninguém. Solitário em seu castelo no alto do morro, o pobre Edward não teve um final feliz porque a personagem de Winona Ryder era uma sonsa.
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A bela e a fera novamente. Uma jovem é transformada numa mulher idosa por uma bruxa sem noção e deixa sua pequena aldeia às vésperas de uma grande guerra entre dois reinos. Ela encontra o castelo mágico de um estranho rapaz e se torna sua faxineira, no final a coisa vira um "a bela e a fera ao quadrado", ah sim, e tem também um misterioso espantalho.
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Stanley Kubrick imaginou a história e Steven Spielberg a finalizou. Metade do filme é fantasia, a outra metade dá medo, uma mudança de gênero que causa um certo desconforto. E eu não me canso de dizer que, embora os aliens no final sejam legais, o filme deveria ter terminado no momento em que o "Pinóquio" se congelou no fundo do mar. A partir daí, a trama se arrastou e deu sono.
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E agora entramos no campo das Cinderelas. Uma prostituta e um rico empresário? Quem é que precisa de uma fada madrinha quando se tem uma norma do tipo "não dou beijos na boca"? E foi nesse mesmo momento que a magia do amor deu as caras.
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Jerry Lewis está tão sério neste musical que você só vai rir mesmo ao ver seu fado padrinho. O cara tem que aturar sua madrasta malvada e seus dois irmãos malvados. Com um número de dança ele conquista o coração da princesa no baile. No dia seguinte, lá está ela com o sapato dele nas mãos, pedindo para que ele o experimente. As cores berrantes do filme são propositais, a ideia era nos fazer lembrar de um desenho animado.
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É uma pena que Drew Barrymore não faça mais filmes como este. O papel de madrasta malvada caiu como uma luva em Anjelica Huston e, diferente do clássico da Disney, a vilã recebeu um merecido castigo no final. Destaque para Leonardo Da Vinci dando uma de fada madrinha. Sempre que falo sobre esse filme no blog, tenho vontade de vê-lo novamente.