A MORTE E VIDA DE CHARLIE

Acredito que o livro, no qual o filme foi baseado, deva ser um ótimo drama. É possível ver no filme a força da história, mas você tem que se esforçar um pouquinho, pois a coisa está muito mal apresentada, colocar lágrimas nos olhos de Zéquinha Efron não é o suficiente. Em momentos em que o drama fica pesado o filme se torna amador e forçado. Tem belas locações e um aspecto de seriado de tv teen, reforçado pela presença de Efron, de fato, se você é uma mocinha de 14 anos, vai amar o filme, talvez até chorar com ele. Para nós, homocaras, resta apenas o Zéquinha sem camisa e um clima de "o sexto sentido", com direito a uma revelação no final que te deixa em choque, mas apenas por meio segundo.

ZÉQUINHA, JOVEM DEMAIS PARA FICAR LOUCO?

Charlie (Efron) vive com seu irmãozinho Sam e com sua mãe Kim Basinger (que pena, é só uma pontinha) numa pequena cidade costeira. O rapaz está doido para abandoná-la após a formatura, ele tem um grande e promissor futuro pela frente. Mas Sam acaba morrendo num acidente de carro. Charlie se culpa pela morte do irmão e, durante o enterro do garoto, ele o vê no cemitério. Charlie promete ao fantasma do irmão que irá jogar baseball com ele, todo dia, ao pôr do sol. E assim o filme avança 5 anos. Charlie nem quis saber de faculdade, para cumprir sua promessa passou a trabalhar no cemitério onde o irmão está enterrado. Ele também vê outras pessoas mortas. Será que ficou doido após a morte de Sam? seus amigos não falam mais com ele, Charlie se tornou o maluco da cidade. Mas quando uma garota pinta em sua vida, ele tem que escolher entre ela e o fantasma do irmão. O filme chega ao Brasil com um enorme atraso, já está disponível em blu-ray nos isteites. Filme para tela pequena, com fortes emoções e lições de vida (nas entrelinhas), não deixe de alugar numa tarde chuvosa.