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Sim, seu formato que lembra uma aranha é puramente proposital, taí um bicho que mete medo em muita gente, mas Jack, embora viva para meter medo, se mostra um personagem interessante , comedido e explorador, procurando um sentido em sua vida. Atualmente o personagem está fazendo um sucesso relativo no Japão em inúmeros produtos, camisas, bonés, canecas..., 'o estranho mundo de Jack' não se transformou em um filme cult da noite para o dia no ocidente tão pouco, mas agora está sendo descoberto pelo oriente, tanto reconhecimento atual poderia lhe conferir um segundo filme caso o diretor faça as pazes com a Disney.
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Não , não é o tal vampiro. Criado a partir de sei lá o quê exatamente, ele é uma versão do famoso monstro de Mary Shelley, vivendo um conto de fadas moderno ele tem um visual inédito no cinema e o impacto visual do filme é seu principal atrativo, basta descer de seu castelo para entrar em conflito com atores, roupas e cenários que esbanjam cor e brilho. Criando uma mensagem subliminar sobre preconceitos em geral e abrindo mão de explicações cientificas para dar um clima de magia e romance, embora esse último não seja tão evidente assim, já que Winona é tão robótica quanto os demais personagens "humanos" do filme. Fato que faz a gente apreciá-lo pelo ponto de vista de Edward.
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Típico cadáver vivo ,mas embora tenha todos os clichês de um , tipo partes do corpo que se soltam á toa, Emily tem um passado rico que a torna uma personagem marcante no filme. Ficamos torcendo para que tenha seu final feliz de algum modo. O filme, puro Tim Burton do inicio ao fim, agradou o público infantil de hoje, o qual não se importa mais com coisas que dizem respeito a morte ou assassinatos, muito diferente das animações amenas televisivas de 20 anos atrás , o diretor bateu o pé na época mantendo seu estilo, as crianças e o mundo é que se adaptaram á suas obras com o passar dos anos. Isso é que é estar á frente de seu tempo.
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Se os vivos podem contratar exorcistas para se livrarem dos mortos; então por que os mortos não podem contratar um 'bio exorcista' para se livrar dos vivos? Tudo é novo nesse filme, um modo inédito (e engraçado) de se ver a vida após a morte, não bastasse encher a pós vida de burocracia o filme também tem seu personagem que foge do sistema, e muitos efeitos especiais com o bom e velho stop motion. Para entrar no mundo de Beetlejuice nada melhor que a trilha sonora de Danny Elfman (parceiro do diretor em inúmeros filmes), sempre beirando entre o macabro e o infantil, adorável combinação.
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Tudo bem ,Tim não criou essa personagem, mas fez com que nossos pais (e avôs) se esquecessem de Julie Newmar e até de Eartha Kitt por duas horas, não interessa se Michelle Pfeiffer não consegue nem respirar dentro da roupa; Burton transformou totalmente a personagem que até então era tida com uma ladra profissional apenas. Em Batman - o retorno ela ganhou uma origem estranha, sedenta por vingança também ficou perturbadamente louca. Tamanha mudança na , até então, simplória coadjuvante nos gibis, que a mulher gato de Burton escapou do filme ditando novas regras nas HQs e nos desenhos, sem mencionar o figurino, nada mais de rabos por favor. Continua tão forte e atual nos dias de hoje que parece muito difícil para nós imaginar uma versão diferente em um futuro filme do homem morcego agora.
4 comentários:
fã do diretor?
descubra seu site brasileiro agora
http://www.burtonland.org/
Eu confesso que não gostava dele até ver Peixe Grande mas a partir dai o vi com outros olhos e sou fã.
E a Mulher Gato é maravilhosa mesmo graças não apenas a ele mas principalmente a Michelle Pfeiffer que entendeu perfeitamente as loucuras do diretor.
saudades de vir aqui mas achei [ou acho] que ainda esteja chateado, enfim esqueçamos o passado e vamos viver o futuro com muito cinema e pipoca. os homens você pode ficar com todos, rs
oi serg
que drama
não tô chateado não
mas sei que tô devendo visitas a muitos blogs por aí, sabe como é, video game novo, fico só no joystick agora
Alê, vi o TEASE de Alice no país... do TIM no site da UOL. Achei muito bom.
Posta aqui pro povo.
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