MADAGASCAR NUNCA MAIS , NIUIORQUI TÃO POUCO

Continuando exatamente de onde parou o primeiro filme, bastam alguns poucos minutos para que a turma de MADAGÁSCAR 2 deixe a ilha e vá parar na África, o nome do filme então passa a não fazer mais sentido, será difícil batizar um terceiro filme, mas os bichos merecem ter um terceiro filme? com certeza!! o primeiro MADAGÁSCAR foi inovador, personagens digitais não costumam esbugalhar os olhos e abrir um bocão, foi preciso construir do zero novas versões dos bichos para fazerem essas caretas, novidade bem vinda, fora isso o primeiro filme , apesar de ter feito um sucesso absurdo, não tem muitos atrativos além do leão judeu de Ben Stiller ( a dublagem nacional apagou as palavras em hebraico) e os pinguins militares, sendo assim o segundo filme é superior ao primeiro em muita coisa, além da história mais complexa o filme traz paisagens da África incrivelmente realistas, nas cores certas, e uma torrente de água digital no final do filme que parece ser um rio verdadeiro, nunca vi água digital tão perfeita, filme cheio de detalhes como a marca de nascença na pata do leão Alex que se parece com o mapa do continente africano, tem um vilão meio Scar (o rei leão) bem desnecessário e o relacionamento de Alex com seu pai é parecido com o desenho HAPPY FEET, há uma mensagem disfarçada de COMO ACEITAR SEU FILHO GAY, assim como no filme anterior as cenas mais engraçadas ficam por conta dos pinguins, aquela velhinha maníaca do primeiro filme está de volta e se tornou um personagem maior no enredo, ela continua não conseguindo me fazer rir mas eu adorei quando os pinguins a atropelaram com um veiculo de turismo, ao se certificarem que ela não havia morrido deram marcha ré e passaram por cima dela de novo, EU AMO ESSES PINGUINS, merecem um filme só deles com o TARANTINO na direção :)